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Caminhoneiro é preso transportando 22 mil litros de gasolina furtada de duto da Petrobras, no Vale do Paraíba, e prejuízo chega a R$ 1 milhão

Um caminhoneiro de 54 anos foi preso em flagrante na madrugada desta terça-feira (22/04) após ser surpreendido transportando 22 mil litros de gasolina furtada de duto da Petrobras, em Jambeiro. O caso foi registrado como furto qualificado e associação criminosa. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

Carga foi retirada por meio de perfuração clandestina

Segundo o boletim de ocorrência, o combustível foi retirado por meio de perfuração no solo, com uso de equipamentos que permitiram acoplar um cano clandestino aos dutos. A subtração foi percebida pelo Centro Nacional de Controle da Transpetro após uma queda de pressão no sistema. A empresa acionou imediatamente a Polícia Militar Rodoviária.

Caminhão foi interceptado na Tamoios

A PM Rodoviária localizou o caminhão tanque com as mesmas características informadas, saindo de uma estrada de acesso à área rural onde ocorreu o furto. O condutor admitiu ter sido contratado por um homem, de 58 anos, para realizar o transporte do material ilícito até Paulínia por R$ 15 mil. Ele também relatou que esta foi a segunda vez que participou do crime em cerca de 30 dias.

Operação causaria prejuízo de mais de R$ 1 milhão

De acordo com a Transpetro, o valor estimado da carga furtada é de R$ 70 mil, mas os custos totais de reparo no sistema podem ultrapassar R$ 1 milhão, devido aos danos ambientais e estruturais envolvidos. A operação clandestina colocou em risco não apenas o meio ambiente, mas também representava alto perigo de explosão, segundo relato do representante da empresa.

O que foi apreendido:

  • Caminhão Mercedes-Benz Axor 2544
    • Ano: 2013

  • Carga:
    • 22.000 litros de gasolina
    • Avaliada em R$ 70.000
    • Não segurada

  • Celular marca Xiaomi
    • Apreendido com o motorista

O que diz a Polícia Civil?

A Polícia Civil de São José dos Campos requisitou perícia no local e acionou a equipe de plantão para coleta de vestígios. O motorista foi levado ao plantão policial e permaneceu em silêncio durante o interrogatório, limitando-se a afirmar que “é trabalhador e nunca foi preso”.

O delegado responsável classificou o caso como:

  • Furto qualificado por rompimento de obstáculo e concurso de agentes (art. 155, §4º, I e IV do CP)

  • Associação criminosa (art. 288 do CP)

O indiciado será submetido a exame de corpo de delito antes da audiência de custódia. O delegado de plantão decidiu pela representação da prisão preventiva do motorista do caminhão.

O que diz a Transpetro?

A Transpetro se manifestou através da nota abaixo.

“A Transpetro informa que na noite desta segunda-feira (21) identificou uma despressurização no duto localizado no município de Jambeiro, em São Paulo. Prontamente, a companhia acionou as autoridades de segurança pública e os protocolos internos para garantir a segurança da operação e da população do entorno da faixa de dutos.

A Transpetro é vítima das ações criminosas e, neste caso, o roubo foi de um derivado de petróleo conhecido como C5+, que também é usado no processo de fabricação da gasolina.

Para reduzir a ocorrência dessa prática criminosa nos dutos, a companhia adota uma série de ações preventivas, com destaque para o monitoramento remoto da operação das faixas de dutos; para as ações de relacionamento comunitário, incluindo a disponibilização de um canal de denúncias, o 168, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana; e convênios com órgãos de segurança pública nos estados.”

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Perguntas Frequentes

Onde ocorreu o crime?
Na zona rural de Jambeiro, com interceptação do caminhão na rodovia Tamoios.

Quanto combustível foi furtado?
22 mil litros de gasolina, avaliados em cerca de R$ 70 mil.

Quem é o suspeito preso?
Homem, de 54 anos. Ele conduzia o caminhão que transportava o combustível.

Ele confessou o crime?
Sim, durante abordagem informal, mas preferiu ficar em silêncio na delegacia.

Qual o prejuízo estimado para a Transpetro?
Mais de R$ 1 milhão, considerando os custos de reparos e riscos ambientais.

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