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Censo 2022 começa no Vale do Paraíba e Litoral Norte na segunda-feira (01)

Censo 2022 começa no Vale do Paraíba na segunda-feira (01/08). Serão mais de 2 mil recenseadores visitando todos os domicílios da região, onde o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além de saber exatamente qual o tamanho de população – estimada, atualmente, em 2,5  milhões de habitantes, o Censo vai tirar uma fotografia detalhada dos brasileiros que moram na Região, mostrando as principais caraterísticas socioeconômicas: idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, existência de saneamento básico dos domicílios, entre outros dados.

Programado para ser feito em 2020, o Censo foi adiado por causa da pandemia de covid-19. No ano seguinte, sofreu novo adiamento, por falta de orçamento. Após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal liberou os R$ 2,3 bilhões necessários para a realização da operação censitária.

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Até o início de novembro, os recenseadores vão visitar cada domicílio da região, incluindo aldeias indígenas. Além disso, pela primeira vez, os moradores de territórios quilombolas serão contabilizados. A coleta domiciliar nas áreas indígenas começa em 10 de agosto, e a dos territórios quilombolas, em 17 de agosto.

Os primeiros resultados do Censo 2022 estão previstos para serem divulgados ainda no final deste ano. Outras análises e cruzamentos de dados serão divulgados ao longo de 2023 e 2024.

Por que fazer o censo 2022?

O Censo 2022 vai ajudar cada um de nós a conhecer melhor o País, nossos estados e, principalmente, nossos municípios.

Os resultados do Censo 2022 vão refletir a realidade brasileira, fornecendo o retrato do Brasil num determinado período de tempo. Seus dados serão utilizados em programas e projetos que vão contribuir para:

  1. acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução das características da população ao longo do tempo;
  2. identificar áreas de investimentos prioritários em saúde, educação, habitação, transportes, energia e programas de assistência a crianças, jovens e idosos;
  3. selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e ao desenvolvimento social;
  4. fornecer referências para as projeções populacionais com base nas quais é definida a representação política no País, indicando o número de deputados federais, deputados estaduais e vereadores de cada estado e município; e
  5. fornecer subsídios ao Tribunal de Contas da União para o estabelecimento das cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios.

Mas não é só o governo que se beneficia dos dados do Censo Demográfico. A sociedade também pode fazer uso de seus resultados:

  1. na seleção de locais para a instalação de fábricas, supermercados, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes, lojas;
  2. na análise do perfil da mão-de-obra brasileira, instrumento fundamental para sindicatos, associações profissionais e entidades de classe;
  3. na análise acadêmica do perfil sociodemográfico e econômico da população e sua evolução entre 2010 e 2022; e
  4. na reivindicação dos cidadãos por maior atenção do governo municipal ou estadual para problemas específicos, expansão da rede de água e esgoto, expansão da rede telefônica, acesso à internet etc.

São inúmeros os usos que um país pode fazer dos resultados de um Censo Demográfico. Ajude a compor um retrato o mais fiel possível da população brasileira em 2022. De sua participação dependem milhares de investimentos públicos e privados.

Quem é contado no censo 2022?

O Censo brasileiro adota o conceito de população residente ou “de direito”, ou seja, a população é enumerada no seu local de residência habitua. Conta-se todos os moradores residentes em domicílios particulares e coletivos, na data de referência.

São também recenseadas as pessoas que estão ausentes de seu domicílio por motivo de viagens, estudo, trabalho ou internação em hospital, por menos de 12 meses.

A investigação das características dos domicílios e das pessoas neles residentes terá como data de referência a meia-noite do dia 31 de julho para 1º de agosto de 2022. Portanto, de acordo com este critério, as pessoas nascidas após esta data serão excluídas do Censo, pois não farão parte do conjunto de moradores do domicílio na data de referência. Já as pessoas falecidas após esta data serão incluídas, pois eram moradoras do domicílio na data de referência.

Os números do Censo 2022

O Censo Demográfico 2022 será a maior operação de recenseamento já organizada no País. Veja, a seguir, algumas informações que dão a dimensão real do tamanho e complexidade da tarefa de realização do Censo 2022.

População
Mais de 215 milhões de habitantes, aproximadamente 75 milhões de domicílios a serem visitados, 5.570 municípios.

Pessoal envolvido
Previsão de mais de 210 mil pessoas contratadas, temporariamente, para os trabalhos de coleta de dados, supervisão, apoio técnico-administrativo e apuração dos resultados.

Estrutura de trabalho
A coleta de dados do Censo Demográfico 2022 tem como previsão visitar cerca de 75 milhões de domicílios para recensear mais de 215 milhões de habitantes nas 5.570 cidades brasileiras (5.568 municípios, o Distrito Federal e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha).

Para dar suporte a essa operação, o IBGE montará uma estrutura de trabalho, composta por mais de 210 mil pessoas contratadas temporariamente, organizada em equipes multidisciplinares, distribuídas em todo o Território Nacional e coordenadas por servidores do quadro efetivo da Instituição.

Para o Censo Demográfico 2022, estão estimados cerca de 6.040 Postos de Coleta, 583 Coordenações de Área e 1.444 Coordenações de Subárea, nas 27 Unidades Estaduais e mais de 450.000 setores censitários em todo território brasileiro.

Mapas
Serão utilizados 5.570 mapas municipais, 30.000 mapas de cidades, vilas e localidades e mais de 420 mil arquivos digitais e impressos dos setores censitários para orientar os recenseadores na sua área de trabalho.

Tecnologia
O IBGE usará a tecnologia para realizar o Censo Demográfico em 2022, agilizando o processo de coleta e transmissão das informações sobre a população brasileira.

Os dispositivos (DMCs e tablets) utilizados pelos recenseadores e supervisores serão equipados com sinal de 3G e 4G. Isso permitirá que os recenseadores transmitam pela internet as informações levantadas, em tempo real, para o sistema do instituto.

Também será realizado um gerenciamento digital, em tempo real, dos deslocamentos dos recenseadores em todo o território nacional, a utilização de “nuvens” na internet para suporte de comunicações e tráfego de dados e novos data centers de alto desempenho.

Serão cerca de 211 mil aparelhos, entre DMCs e Tablets, utilizados durante a operação do Censo, além de 9,5 mil notebooks que servirão como ferramentas nos postos de coleta.

Apuração dos dados do censo 2022

A abrangência da coleta de dados e a qualidade das informações serão objeto de avançada tecnologia com uso intensivo de recursos de informática. Todos os questionários serão coletados em meio digital, com georreferenciamento dos locais de coleta e armazenados em bancos de dados, a serem atualizados interativamente. Desta forma, todo o deslocamento dos recenseadores dentro dos setores, assim como o local onde a entrevista foi realizada, estarão sendo monitorados durante toda a operação.

O uso dessa tecnologia trará grande velocidade no acesso às informações coletadas, permitindo que eventuais erros sejam rapidamente detectados e as correções efetuadas imediatamente após a coleta dos dados.

A utilização de imagens espaciais do território com sistemas de orientação para os recenseadores permitirá otimizar as rotas empreendidas e obter ganhos de produtividade na coleta de dados presencial.

Todo o processamento, da coleta até a divulgação de resultados, será efetuado em data center do IBGE, em ambiente de alto desempenho e com redundância ativa para assegurar a permanente disponibilidade dos serviços e rapidez na divulgação de resultados.

Questionário do Censo 2022

A coleta do Censo Demográfico 2022 será realizada de agosto a outubro de 2022, quando os recenseadores do IBGE visitarão todos os domicílios do país.

Na fase de reconhecimento do setor censitário o IBGE realiza o mapeamento das características da vizinhança dos domicílios por meio do questionário de entorno. Serão levantadas, na Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios 2022, informações sobre capacidade de circulação e pavimentação da via; iluminação pública; infraestrutura viária; mobilidade e acessibilidade urbana; escoamento pluvial e arborização. Uma exceção se faz para as áreas de populações e comunidades tradicionais (PCTs), onde a pesquisa do entorno, por razões de procedimentos específicas de abordagem nestes territórios, será realizada após a coleta domiciliar.

Objetiva-se com a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios 2022 prover um panorama estatístico de alguns elementos da infraestrutura urbana das cidades brasileiras, apoiando com informações os órgãos de planejamento nacional, estaduais e municipais no desenho de políticas públicas que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das cidades do país.

No Censo 2022, também será aplicado antes da coleta em agrupamentos indígenas o questionário de abordagem indígena, esteja esse agrupamento dentro ou fora de terras indígenas. O questionário de abordagem busca reunir informações de infraestrutura, educação, saúde e os hábitos do agrupamento indígena visitado.

Durante a coleta nos domicílios serão utilizados dois tipos de questionário: o básico e o da amostra.

O Questionário Básico da pesquisa conta com 26 questões e investiga as principais características do domicílio e dos moradores. Além disso, uma parcela dos domicílios é selecionada para responder ao questionário da Amostra, que conta com 77 questões. A investigação nos domicílios selecionados, efetuada por meio d o Questionário da Amostra, inclui, além dos quesitos presentes no Questionário Básico, outros mais detalhados, bem como quesitos sobre temas específicos: características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.

Serão investigados cerca de 75 milhões de domicílios particulares permanentes do País. O questionário da amostra será aplicado em aproximadamente 11% desse contingente, ou seja, cerca de 8,5 milhões de domicílios.

Povos e comunidades tradicionais no Censo 2022

Grupos culturalmente diferenciados

Os povos e comunidades tradicionais são definidos no Decreto 6.040/2007 como grupos culturalmente diferenciados que têm suas próprias formas de organização social. Os territórios e recursos naturais pertencentes a esses povos são necessários “para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovação e práticas gerados e transmitidos pela tradição”.

Dentre esses povos etnicamente diferenciados estão os indígenas e os quilombolas, cujos dados serão levantados pelo Censo 2022. É apenas por meio desse estudo, que faz uma varredura completa do território nacional, que é possível ter uma captura mais completa e detalhada desses grupos.

Para o IBGE, que segue normativas nacionais e internacionais, quilombola ou indígena é a pessoa que assim se identifica. A pergunta de identidade étnica para indígenas apareceu pela primeira vez no Censo de 1991 e manteve-se nos Censos seguintes (2000 e 2010).

No Censo realizado em 2010, houve um aprimoramento da pesquisa em relação a essa população, com a inclusão de perguntas sobre pertencimento étnico, línguas indígenas faladas e se falava português.

O quesito cor ou raça foi transferido do questionário da amostra (parte dos domicílios) para o do universo (total dos domicílios), o que melhora a captação dessa característica. Foi a primeira vez que esses temas foram levantados pela pesquisa. Essa inclusão representou uma evolução na caracterização demográfica, étnica e linguística da população indígena e gerou demandas por informações mais detalhadas referentes tanto aos indígenas quanto aos quilombolas.

Outro avanço foi a comparação da população nas terras indígenas oficialmente delimitadas com a que reside fora delas, por meio da compatibilização das malhas censitárias com os limites dessas localidades. Isso também permitiu, por exemplo, a divulgação de dados relativos a esses povos com recortes para grandes regiões, unidades da federação e municípios.

O Censo 2010 também foi o primeiro com questionário georreferenciado nas áreas rurais, o que possibilitou a aplicação de uma pergunta sempre que o recenseador estivesse trabalhando dentro de uma terra indígena oficialmente delimitadas e que houvesse sido declarado como tendo uma cor ou raça diferente de indígena. Ao informante era questionado: você se considera indígena?

Consulta prévia

Para a preparação do projeto técnico de povos e comunidades tradicionais, foram realizadas consultas públicas com as organizações indígenas e quilombolas, em quatro etapas presenciais e, durante a pandemia, os encontros passaram a ser virtuais. Já com os representantes dos povos indígenas, foram duas etapas entre 2018 e 2019, além da participação em audiências públicas em sete localidades do país.

Para que a dimensão informativa da consulta pública seja ainda mais abrangente, em todas as localidades indígenas quilombolas do país, os recenseadores realizarão uma reunião de abordagem com a liderança comunitária antes de iniciar a coleta. Nesse momento o Censo será apresentado para todas as lideranças, que poderão tirar dúvidas sobre a pesquisa.

O projeto técnico de povos e comunidades tradicionais, que tem como base seis pilares (questionários, base territorial, treinamento, sensibilização, coleta e garantia de cobertura e divulgação dos resultados), além de ter a participação de representantes desses grupos étnicos, contou com cooperações interinstitucionais, a exemplo da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), da Fundação Cultural Palmares, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Pela primeira vez, o Censo retratará a população quilombola

Definidas pelo Decreto 4.887/2003 como “grupos étnicos, segundo critérios de auto-atribuição com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão historicamente sofrida”, as comunidades quilombolas serão retratadas pela primeira vez no Censo 2022.

Para as comunidades quilombolas, foram considerados os territórios quilombolas delimitados pelo INCRA e pelos institutos estaduais de terra. Também foram mapeados os agrupamentos quilombolas identificados pelo IBGE e outras localidades não definidas em setores censitários, que vieram a constituir Áreas de Interesse Operacional (AIOs) quilombolas. Somadas as fontes, o Instituto chegou a 5.972 localidades quilombolas no país.

Assim como no questionário destinado aos povos indígenas, na abordagem aos quilombolas haverá abertura restrita de quesitos quando o recenseador se encontrar em uma área quilombola pré-mapeada pelo IBGE.

A pergunta que surgirá no DMC será: “Você se considera quilombola?” Se a resposta for positiva, o informante deverá responder ainda o nome de sua comunidade. Com essas respostas, será conhecido o número de quilombolas existentes no país e a que comunidades pertencem. E será possível desagregar os resultados do Censo referentes aos quilombolas, o que permitirá estabelecer comparações com o restante da população.

Questionário de Abordagem Indígena

Outra novidade trazida pelo Censo 2022 é o questionário de abordagem em agrupamento indígena. Ele deve ser aplicado na reunião de abordagem com as lideranças comunitárias e de preferência antes do início da coleta domiciliar. O informante é a liderança política do agrupamento indígena e, no caso de ausência dela, o recenseador deve avaliar a indicação de uma vice-liderança ou de outras pessoas que possam responder, dando a preferência a professores e agentes indígenas de saúde ou saneamento pertencentes à comunidade e indicados por ela.

Nesse questionário, haverá a identificação de dados de infraestrutura, recursos naturais, educação, saúde e hábitos relativos àquela aldeia ou comunidade. O objetivo é auxiliar a coleta no agrupamento, trazendo ao recenseador características que devem ser consideradas nas adaptações metodológicas do questionário domiciliar. A aplicação também ajuda a levantar informações importantes sobre a realidade socioterritorial da comunidade.

Base territorial específica para povos e comunidades tradicionais

Para o Censo 2022, a base territorial dos povos e comunidades tradicionais teve de ser adequada. As mudanças incluem a possibilidade de identificação dos povos indígenas fora dos territórios delimitados oficialmente e a inserção das comunidades e dos territórios quilombolas.

Um desafio foi o mapeamento dos agrupamentos, uma vez que as informações cartográficas de referência são escassas e grande parte das localidades está localizada em áreas remotas. Para isso, a metodologia de mapeamento dessas áreas, que foi utilizada no Censo 2010, foi aperfeiçoada.

No caso dos povos indígenas, foram definidos como setores censitários as terras oficialmente delimitadas pela Funai e os agrupamentos domiciliares, que são áreas contíguas com concentração de domicílios, mapeados pelo IBGE.

Outras localidades que não eram definidas em setores censitários foram chamadas de Áreas de Interesse Operacional (AIOs) e incluem as caracterizadas pela dispersão dos domicílios ocupados ou onde não foi possível confirmar a presença de população indígena. As AIOs definirão o funcionamento da pergunta de cobertura “Se considera indígena?” para os moradores que, nestas áreas, não se declararem indígenas no quesito de cor/raça. Essa definição ocorre mediante verificação geoespacial in loco via GPS no momento da entrevista.

Para que fosse possível construir uma sólida e confiável Base Territorial para o recenseamento, foi necessário contar com a colaboração das organizações indígenas e quilombolas, que repassaram ao IBGE, por meio de suas lideranças, nos anos anteriores ao Censo, muitas informações referentes à localização de suas comunidades. Foram também utilizados registros administrativos provenientes de outros órgãos públicos e organizações da sociedade civil, que apoiaram diretamente o mapeamento.

Todas essas informações foram analisadas e consolidadas através de imagens de satélite de alta resolução, que auxiliaram no refinamento das informações. Esse recurso foi fundamental para a construção da base territorial, especialmente nas áreas em que os povos têm alta mobilidade, ou seja, mudam de localização com o passar do tempo.

Guias e intérpretes

Os guias comunitários são aqueles que conduzirão o recenseador por todos os domicílios a serem visitados nas áreas indígenas e quilombolas quando necessário. Eles indicarão as melhores rotas de percurso, os horários ideais para visita e os códigos de conduta que devem ser adotados.

Os guias podem sertambém servidores de órgãos parceiros do IBGE na realização do Censo, principalmente da FUNAI e da SESAI.

Já os intérpretes em áreas indígenas devem atuar como mediadores da comunicação entre recenseador e informante e, assim, facilitar a comunicação e a interpretação do questionário. A presença deles também é necessária na reunião de abordagem.

Protocolo de saúde específico

Os recenseadores que vão atuar em Terras Indígenas seguirão um protocolo definido em conjunto pela FUNAI, SESAI e IBGE, tendo sido observadas todas as medidas definidas pelo Supremo Tribunal Federal, que inclui a vacinação completa para COVID-19, testagem e em algumas situações específicas quarentena.

Treinamento diferenciado

Antes da coleta, os profissionais que vão trabalhar nas áreas de povos e comunidades tradicionais receberão um dia a mais de treinamento para realizar as práticas de abordagem e aprenderem mais sobre as normas de conduta adequadas àquele território.

O treinamento das equipes de coleta para atuação em áreas de Povos e Comunidades Tradicionais envolve os conceitos relacionados à metodologia do Censo junto a indígenas e quilombolas, o uso de mapas específicos para essas áreas, as orientações de conduta nos territórios tradicionais e as orientações para aplicação do Questionário de Abordagem Indígena e para aplicar as adaptações metodológicas previstas para os questionários domiciliares.

*Com informações de Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro e do IBGE\

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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