Em um cenário de crescente digitalização de transações financeiras, uma ameaça preocupante está surgindo: o golpe que visa roubar dinheiro de vítimas ao realizarem compras on-line e optarem pelo pagamento via Pix, utilizando a técnica de copiar e colar, umas das opções fornecidas pelo sistema de pagamentos. O esquema fraudulento, que antes estava associado a boletos bancários, agora tem como alvo o Pix, e especialistas em cibersegurança estão alertando o público sobre a ameaça.
De acordo com a renomada empresa de cibersegurança Kaspersky, esse esquema fraudulento se concretiza somente após o criminoso ter conseguido instalar um vírus, conhecido como “GoPIX,” no computador ou notebook da vítima. Embora a técnica não seja nova, essa é a primeira vez que vemos essa ameaça envolvendo o sistema de pagamento Pix. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP
Lucas Lago, membro do Instituto Aaron Swartz de Ciberativismo, em entrevista ao Portal G1, esclarece que o “GoPIX” é semelhante a um malware anterior que atacava alterando códigos de barras de boletos bancários. No entanto, neste novo golpe, o vírus age de forma discreta, contando com a distração da vítima.
Como funciona o golpe do Pix funciona
🏴☠️ A disseminação do malware denominado “GoPIX” tem início por meio de anúncios maliciosos no Google, conforme apurado pela Kaspersky. Os criminosos adquirem espaço no mecanismo de busca e utilizam termos com erros ortográficos, tais como “WhatsApp Web” e “Correios,” com o intuito de confundir e atrair as potenciais vítimas.
💻 Quando o usuário, iludido pela legitimidade dos anúncios, clica nesses links, o seu computador é contaminado com o “GoPIX.” O malware começa a monitorar a atividade do indivíduo, identificando quando ele efetua compras on-line e opta pelo pagamento via Pix na modalidade de copiar e colar.
💵 Quando o momento do pagamento é alcançado, o golpista simplesmente copia um código e o insere no sistema Pix para concluir a transação. Contudo, o malware intercepta esse código, efetuando alterações e substituindo a chave Pix da loja pela chave do criminoso, resultando no desvio dos fundos.
Como se proteger contra o golpe do Pix
O especialista Lucas Lago, membro do Instituto Aaron Swartz de Ciberativismo, compartilha as seguintes orientações:
📱 A recomendação fundamental é a verificação das informações da pessoa que receberá o Pix, incluindo nome e conta, antes de finalizar a transação. Aplicativos frequentemente disponibilizam esses detalhes, e sua conferência é de suma importância.
🔎 Antes de clicar em links no Google, assegure-se de que o nome exibido corresponde à realidade.
🦠 A utilização de softwares antivírus, tanto em dispositivos móveis quanto em computadores, oferece uma camada adicional de proteção contra malwares.
🖥 Caso ocorra um desvio de pagamento via Pix, é crucial efetuar uma varredura minuciosa no computador e no celular, com o intuito de detectar infecções e possíveis vulnerabilidades.
A conscientização e precaução desempenham papéis essenciais na defesa contra ameaças digitais cada vez mais sofisticadas. A fusão de tecnologia e segurança representa um elemento vital na luta contra esses desafios na era da digitalização.
*Foto de Capa: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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