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Operação ‘Columbine’ investiga pichação com ameaças e apreende adolescente e jovem em Lagoinha

Operação ‘Columbine’ investiga pichação com ameaças e apreende adolescente e jovem em Lagoinha. A Polícia Civil da cidade realizou uma operação após pichações com mensagens de ódio e referências a massacres escolares serem encontradas em prédios públicos. A investigação resultou na apreensão de dois jovens, um menor e outro maior de idade, suspeitos de envolvimento. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

Pichações causam temor em comunidade escolar

A ocorrência foi registrada em 5 de abril de 2025 e teve início após denúncias do diretor da Escola Estadual Padre Chico, do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e do Ginásio Poliesportivo Municipal. Eles relataram pichações em muros e paredes de suas sedes com frases como:

  • COLUMBINE 1999

  • A VINGANÇA CHEGA

  • TE AMO A” (com referência à letra “I”)

  • VODKA” e uma data de 2019

  • Nomes dos autores do massacre de Columbine: Dylan Klebold e Eric Harris

Também foi identificado o nome do rapper “King Von” (escrito erroneamente como “Ring Von”), além de imagens que remetem ao atentado ocorrido em Suzano (SP), em 2019.

Massacre de “Columbine”

Massacre ocorrido na cidade de Columbine, Estados Unidos, ocasião em que jovens assassinaram 13 pessoas e, posteriormente, suicidaram-se.

Investigação aponta dois suspeitos

Com base em imagens de câmeras da escola, no relato de um pedreiro que viu os autores com latas de spray e em comentários de alunos, a Polícia Civil passou a investigar um adolescente, de 17 anos, e um jovem, ex-aluno da escola, de 19 anos.

A investigação, denominada Operação Columbine, apurou que:

  • O adolescente teria “matado aula” com a namorada A, que também se ausentou da escola sem justificativa

  • Em seu quarto, o adolescente mantinha pichações, iluminação vermelha e comportamento recluso

  • O jovem tinha histórico de desenhos violentos, com imagens de armas, massacres e sangue

Mandados de busca apreendem simulacros, armas e material gráfico

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços dos dois investigados. Com eles foram apreendidos:

Com o adolescente:

  • 1 faca

  • 1 canivete

  • 1 máscara do “Pânico”

  • 1 celular

Com o jovem:

  • 1 simulacro de arma de fogo

  • 1 faca artesanal pendurada na parede

  • 1 notebook

  • Desenhos e textos com referências a atentados

  • 2 livros: “História de Hitler” e “Homem de Giz”

  • 1 par de tênis e 1 máscara do “Pânico”

O notebook e o celular foram encaminhados para perícia, com quebra de sigilo autorizada judicialmente. As máscaras e roupas serão analisadas por possível ligação com o dia das pichações.

Jovens confessam autoria e não demonstram arrependimento

Durante os depoimentos, o adolescente confirmou participação nas pichações, afirmando ter agido com o jovem. Já o jovem, ao ser ouvido, não demonstrou arrependimento:

“É complicado, não tenho como explicar. Faria tudo novamente”, afirmou o investigado, em depoimento.

Segundo a polícia, o comportamento demonstrou falta de noção da realidade e reforçou o risco à comunidade.

Comunidade deixou de enviar filhos à escola por medo

A repercussão dos fatos gerou grande insegurança entre pais, professores e alunos, levando à ausência de diversos estudantes nas aulas. O delegado destacou que a “impunidade dos autores alimentava o medo na cidade” e, por isso, determinou a apreensão do menor, com parecer favorável ao Ministério Público e à Vara da Infância e Juventude de São Luiz do Paraitinga.

Procedimentos em andamento

  • Todos os objetos foram lacrados e encaminhados para o Instituto de Criminalística.

  • A Polícia aguarda os laudos periciais para concluir se houve incitação ao crime, apologia ao nazismo ou outras práticas ilegais.

  • Os dois suspeitos seguem respondendo aos procedimentos conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Penal.

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