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Servidores Municipais de Jacareí podem entrar em greve a qualquer momento

Servidores Municipais de Jacareí podem entrar em greve a qualquer momento. A categoria aprovou por ampla maioria o estado de greve, que foi comunicado à Prefeitura em ofício enviado pela entidade ao poder público no último dia 07. Após 72 horas, os servidores podem paralisar as atividades a qualquer momento.

Eles não estão satisfeitos com o reajuste de 5% dado pela Prefeitura em Janeiro. O Sindicatos dos Servidores municipais de Jacareí alega que a inflação no período é de 22% e que após o reajuste de janeiro, o governo Izaias Santana se comprometeu a continuar as negociações para reajustar os salários a partir de março, o que não aconteceu.

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A data base da categoria é mês três e o Sindicato chamou de “enrolação do prefeito”, que solicitou o adiamento das discussões para junho.

 

O que diz o Sindicato dos Servidores Municipais de Jacareí?

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Foto: Sindicato dos Servidores (Divulgação)

Em entrevista para o Jornal Diário de Jacareí, o vice-presidente do sindicato, Edvaldo Ferreira disse que “é um absurdo que a prefeitura tenha coragem de propor isso. Afinal, a categoria foi compreensiva com a atual administração e confiou que a negociação desse ano ocorreria, conforme compromisso assumido. Mas não foi o que aconteceu. Por isso, os servidores aprovaram estado de greve”, falou o sindicalista à publicação.

 

O que diz a prefeitura a respeito da possibilidade de greve dos Servidores Municipais de Jacareí?

 

A Prefeitura disse ao Diário de Jacareí que aguarda decisão sobre a inflação durante a pandemia. A Secretaria de Administração e Recursos Humanos informou ao Jornal que recebeu a pauta de reivindicações do Sindicato, e foram apresentadas as seguintes propostas para a melhoria dos benefícios vale-refeição e vale-alimentação, devido ao aumento dos preços de alimentos: aumento do vale-refeição de R$ 25,00 para R$ 30,00 e aumento do vale-alimentação de R$ 180,00 para R$ 250,00.

“Entretanto, qualquer medida de reajuste salarial neste momento não pode ser adotada sem acompanhar, com cuidado, as decisões do Supremo Tribunal Federal e Tribunal de Justiça de São Paulo, que ainda não estão unificadas em relação ao período inflacionário de 2021, já que ambos estão discutindo o que fazer com a inflação do período de pandemia, em razão da divergência da interpretação da Lei Complementar 173”, pondera a nota.

A atual administração comenta ainda que espera que o Sindicato dos Servidores compreenda que a medida de aguardar o primeiro semestre para avaliar a possibilidade de reajuste geral ao funcionalismo municipal, “é a saída para agir com responsabilidade, já que ainda não é possível ter uma ideia de como a economia vai se comportar neste e também no próximo ano”, finaliza.

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