Suspensão do contrato de trabalho de 1.200 trabalhadores da GM, em São José dos Campos, pode durar até 10 meses. A medida foi anunciada por meio do Sindicato dos Metalúrgicos, depois de reunião que aconteceu nesta quarta-feira (14/06). A medida começaria a valer a partir de 03 de julho e a empresa alega queda nas vendas para suspender a produção no segundo turno.
O layoff prevê que os trabalhadores fiquem em casa, façam cursos de requalificação e recebam parte dos salários com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Para ser implementado, é necessária a aprovação dos trabalhadores em assembleia.
O Sindicato dos Metalúrgicos, que nesta reunião apenas ouviu a direção da empresa, propõe outras alternativas, como a redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Uma nova negociação com o Sindicato está prevista para sexta-feira (16).
“A General Motors lucrou muito no último período e não tem por que suspender o contrato dos trabalhadores, que acabam sendo prejudicados”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.
“O Sindicato intensificará a campanha em defesa dos empregos na GM de São José dos Campos e, uma vez que a empresa fala em queda nas vendas, a entidade reivindica a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, para que todos os empregos sejam garantidos”, acrescentou Valmir.
A GM em São José dos Campos conta com 3.958 trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer.
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