Estagiária da Câmara de Taubaté diz que foi ameaçada por vereador. Ele fala em “armação política”

Estagiária da Câmara de Taubaté diz que foi ameaçada por vereador. Ele fala em “armação política”. O caso teria acontecido, de acordo com o Grupo Bandeirantes, na quarta-feira (04/05), por volta das 09h30. A estagiária, de acordo com o vereador Moisés Pirulito, tem 17 anos e é irmã de uma adversária política, Pitty Passsos, que recentemente pediu a cassação dele.

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O vereador, de acordo com o boletim de ocorrência a questionou a respeito das mensagens de Passos, que foram curtidas por ela. Segundo a queixa registrada pela jovem, que é recepcionista na Câmara, o vereador perguntava em tom de ameaça o motivo pelo qual ela seguia e curtia a moça, falando que por ela trabalhar na câmara não devia segui-la. Durante a conversa, Pirulito ameaçou a jovem informando que se ela não deixasse de seguir a mulher, ela teria problemas no estágio. O caso foi registrado e será acompanhado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).

Em contato com o Vale 360 News, o vereador enviou uma nota no qual mostra conversas que teria tido com a estagiária da Câmara de Taubaté por mensagens em redes sociais. Moisés Pirulito ressaltou que na rotina estabelecida dentro da Câmara, ele cumprimentava a todos com cordialidade.

“No dia 2 de maio, como sempre, entrei no prédio do Legislativo cumprimentando a todos, menos a estagiária do período da manhã na Câmara Municipal. Ela perguntou o motivo de não a ter cumprimentado, foi quando relatei que ela estava curtindo publicações que denegriam a minha imagem de uma notória adversária política, de nome Cristiane Ferreira Passos Lastoria, codinome “Pitty Passos” e afirmei que fiquei apenas chateado, por se tratar de uma adversária política (a qual vem reiteradamente proferindo ataques pelas mídias em meu desfavor) – tanto é, que a referida publicação versava sobre um pedido de cassação do meu mandato sob a alegação de tê-la agredido verbalmente”, frisou o vereador.

Ele ainda disse que a estagiária insistiu em questiona-lo sobre a atitude de não cumprimentá-la: e “perguntou se eu tinha ficado com raiva, ao que respondi que raiva não, mas surpreso e chateado por se tratar de uma simpatizante do meu trabalho no Legislativo”, disse Pirulito.

O vereador ainda acredita que tudo se trata de armação. “Não tenho dúvidas que houve uma armação política, para mais uma vez tentarem me prejudicar politicamente. E o triste nessa história é que uma menor de idade (17 anos) pode ter sido usada pela sua irmã mais velha, para me colocar em situação desfavorável diante da população. Não tenho dúvidas que a verdade virá à tona”.