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Cachorros-do-mato, gavião carcará e outros animais silvestres são apreendidos com bióloga em Santo Antônio do Pinhal

Nesta terça-feira (01/07), uma operação da Polícia Ambiental e da Polícia Civil resultou em animais silvestres apreendidos em Santo Antônio do Pinhal na casa de uma bióloga. Foram encontrados cachorros-do-mato, gavião carcará, urubu cabeça-preta, jabutis e uma pele de veado campeiro taxidermizada, todos sem autorização de manejo ambiental. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP

A ação ocorreu em uma propriedade na Estrada Municipal das Cerejeiras, no bairro Barreiro, após ofício solicitando vistoria por possível degradação ambiental no local.

Detalhes dos animais silvestres apreendidos em Santo Antônio do Pinhal

Durante a fiscalização, foram apreendidos os seguintes animais silvestres em Santo Antônio do Pinhal:

3 cachorros-do-mato (Cerdocyon thous) em cativeiro em compartimentos individuais;
1 gavião carcará (Caracara plancus) em viveiro;
1 urubu cabeça-preta (Coragyps atratus) em cativeiro;
24 cascos de jabuti (Chelonoidis carbonaria);
1 pele de veado campeiro taxidermizada.

Os policiais ambientais, ao chegarem ao local, não encontraram a proprietária, mas avistaram os animais por meio de vidros transparentes no imóvel. Posteriormente, uma bióloga compareceu ao local, permitindo a entrada das autoridades.

Autorização não apresentada pela bióloga

Questionada, a bióloga alegou possuir cadastro no SIGAM, mas não apresentou a autorização de manutenção em cativeiro dos animais silvestres, obrigatória por lei. Sobre a pele de veado campeiro, afirmou que o animal havia sido atropelado, mas também não apresentou documentação que comprovasse a legalidade da posse.

Por lei, mesmo profissionais da área ambiental necessitam de autorizações específicas para manter animais silvestres em propriedade particular, conforme o Art. 29 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais).

Destino dos animais silvestres apreendidos em Santo Antônio do Pinhal

Os animais silvestres apreendidos em Santo Antônio do Pinhal foram recolhidos pela Polícia Ambiental e encaminhados ao CETAS/IBAMA em Lorena, onde passarão por avaliação de saúde e destinação conforme as normas ambientais.

O caso foi registrado como crime ambiental pela Polícia Civil de Santo Antônio do Pinhal, sendo a bióloga responsabilizada conforme a lei, que prevê multas e detenção para quem mantém animais silvestres sem autorização.

A importância de não manter animais silvestres sem autorização

Manter animais silvestres sem permissão é crime ambiental no Brasil, visando proteger a fauna e coibir o tráfico e maus-tratos, independentemente de intenção comercial. Além de causar desequilíbrio ambiental, manter esses animais em cativeiro pode representar riscos de doenças zoonóticas.

Perguntas e respostas

Quais animais foram apreendidos em Santo Antônio do Pinhal?

Foram apreendidos três cachorros-do-mato, um gavião carcará, um urubu cabeça-preta, 24 cascos de jabuti e uma pele de veado campeiro taxidermizada.

Por que os animais foram apreendidos em Santo Antônio do Pinhal?

Os animais estavam em cativeiro sem autorização ambiental obrigatória, sendo a manutenção ilegal mesmo sendo propriedade de uma bióloga.

Quem era a responsável pelos animais silvestres apreendidos em Santo Antônio do Pinhal?

A responsável era uma bióloga, que alegou possuir cadastro, mas não apresentou a autorização necessária para manter os animais.

O que acontece agora com os animais apreendidos?

Os animais foram levados ao CETAS/IBAMA de Lorena para cuidados e destinação conforme as normas ambientais.

Qual é a lei aplicada no caso?

O caso foi registrado sob o Art. 29 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), que pune a guarda e transporte de animais silvestres sem autorização com multa e detenção.

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