Conheça o avião que caiu e explodiu na divisa entre Paraibuna e Santa Branca, de acordo com informações da FAB (Força Aérea Brasileira). A aeronave que caiu no Vale do Paraíba trata-se um Embraer (EMB-121A1), com capacidade seis passageiros. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, o avião tinha operação permitida para táxi-aéreo e estava em situação regular. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO
O acidente
O Vale 360 News esteve na noite desta quarta acompanhando as buscas e o local é de difícil acesso há mais de 30 quilômetros por estrada de terra do Centro de Paraibuna e a cerca de 15 km de Santa Branca. Não há sinal de celular no local, o que torna a comunicação entre as autoridades mais difícil. Chovia no momento das buscas.
Os Bombeiros informaram que a queda da aeronave ocorreu durante uma tempestade, e a aeronave colidiu com um morro, vindo a incendiar-se. Informações preliminares indicam que havia cinco pessoas a bordo.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião sumiu dos radares de monitoramento às 18h39. Por meio de nota, a FAB informou que investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV) foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-MBU, entre os municípios de Paraibuna e Santa Branca (SP). A investigação ainda está em fase inicial, para descobrir as causas do acidente.
O avião
O projeto que deu origem ao EMB 121, conhecido como Xingu, marcou um avanço significativo na indústria aeronáutica brasileira. Batizado em homenagem ao Rio Xingu, que nasce no Mato Grosso e deságua no Rio Amazonas, passando pelo Parque Indígena do Xingu, a primeira reserva indígena demarcada no Brasil, o avião foi desenvolvido para atender o mercado de transporte executivo, com capacidade para até oito passageiros.
Uma das inovações mais notáveis do Xingu foi a pressurização da cabine, tornando-se a primeira aeronave construída no Brasil com essa tecnologia. Essa característica permitia que a aeronave voasse a 28 mil pés de altitude, acima das formações de nuvens e turbulências, com uma pressão interna mantida a um nível equivalente a 8 mil pés. Isso proporcionava maior conforto aos passageiros, uma inovação importante para o mercado executivo.
Além da pressurização, o Xingu introduziu avanços tecnológicos, como a cauda em formato “T”, onde o estabilizador horizontal foi posicionado no topo do estabilizador vertical. Essa configuração reduzia o impacto das hélices no estabilizador, diminuindo o nível de vibração e ruído durante o voo. O design diferenciado, com um nariz alongado, conferia à aeronave uma semelhança com jatos, mas com a vantagem de ter um consumo de combustível muito inferior, cerca de um quarto do necessário para um jato de porte semelhante.
Outra característica que destacava o Xingu era sua capacidade de operar em pistas curtas, semelhante ao Bandeirante, mas com uma maior velocidade de cruzeiro. Isso o tornava uma escolha eficiente para o transporte em áreas com infraestrutura aeroportuária limitada, oferecendo mais velocidade e desempenho para os operadores.
Pilotos são identificados como as duas primeiras vítimas da queda de avião em Santa Branca
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Criador e proprietário do site vale360news.com.br, jornalista com especialização em Gestão da Comunicação de Mídias Digitais e com passagens pelas Rádios Globo e CBN, do Grupo Globo, em São Paulo, onde foi Chefe de Reportagem, apresentador, repórter e produtor. Jesse ainda coleciona passagens pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação e outras emissoras de rádio e TV do Vale do Paraíba.
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