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Entenda a nova ordem de penhora à mansão do ex-presidente da República, Fernando Collor, em Campos do Jordão

A mansão do ex-presidente da República, Fernando Collor, em Campos do Jordão tem nova ordem de Penhora. Desta vez, o processo foi motivado por dívidas relacionadas ao pagamento de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) junto à Prefeitura da cidade. A dívida neste caso é de R$ 138 mil. A chácara já havia sofrido penhora por conta de uma ação trabalhista de uma das empresas do ex-presidente, no valor de R$ 410 mil. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

A nova penhora foi determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Na ação movida pela Prefeitura, os procuradores municipais alegam  que o imóvel acumula débitos de R$ 138 mil (já com multas e juros) por não pagar por três anos – 2018, 2019 e 2020 – o IPTU, do imóvel localizado em uma área verde conhecida como Pedra do Baú.

O pedido de bloqueio de ativos financeiros de Collor foi pedido pela Prefeitura de Campos do Jordão em fevereiro deste ano, uma vez que em agosto do ano passado a Justiça determinou o pagamento, que não foi feito. Como não havia ativos financeiros no Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (SISBAJUD), na segunda-feira (14/10), o juiz Mateus Veloso Rodrigues Filho expediu um mandado de intimação e, agora, o próximo passo é a visita de um oficial de justiça no local para avaliar o valor do imóvel.

O Vale 360 News tenta contato com a defesa de Collor e também com representantes da Prefeitura de Campos do Jordão para falar sobre o tema. Caso haja um posicionamento a matéria será atualizada.

A chácara.

Segundo a declaração de bens de Collor apresentada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2022, quando ele foi candidato ao governo de Alagoas, a chácara de Campos do Jordão é o seu patrimônio mais valioso, com valor declarado à época em R$ 4,08 milhões.

Segundo o laudo de avaliação feito pela oficial de justiça, e informado ao juiz alagoano no último dia 8, a área total do imóvel é de 9,7 mil m². A casa principal foi classificada como de “padrão luxo”, tem sete suítes, salão de jogos e adega em uma área total de 735 m².

Além dela, no terreno da chácara ainda há uma outra casa secundária de 91,8 m², também de padrão luxo, e uma quadra de tênis descoberta. Segundo imagens de satélite, é possível ver que a chácara fica dentro de uma área verde na zona rural do município paulista.

De acordo com o documento da Prefeitura de Campos do Jordão anexado ao processo, o imóvel tem um débito de IPTU não pago dos anos de 2018 a 2020. Também não estão quitados os valores referentes ao ano de 2024 de IPTU e taxa do lixo. A dívida total com a prefeitura, somando juros e correções, é de R$ 142,7 mil.

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