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Conheça a chácara de R$ 10 milhões de ex-Presidente da República, em Campos do Jordão, que foi penhorada pela Justiça para pagar dívidas

Chácara de R$ 10 milhões de ex-Presidente da República, em Campos do Jordão, é penhorada pela Justiça para pagar dívidas trabalhistas. O imóvel pertencente a Fernando Collor deve ir à venda para quitar débitos não honrados por empresas de comunicação do ex-presidente, em Maceió/AL. O caso foi revelado pelo portal UOL. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

O juiz Sérgio Roberto de Mello Queiroz, da 5ª Vara do Trabalho de Maceió, decretou a penhora de uma chácara do ex-presidente Fernando Collor, seu bem mais valioso.

O imóvel foi penhorado no processo que exige que Collor pague um saldo remanescente de R$ 410,6 mil de uma dívida trabalhista com um ex-funcionário do grupo Gazeta de comunicação, que tem o ex-presidente como acionista majoritário.

A penhora é o passo anterior a um bem ser colocado a leilão. Não cabe mais recurso contra a decisão. A advogada de Collor foi procurada pelo UOL, mas não respondeu.

Para evitar o leilão, Collor pode questionar o valor da avaliação, oferecer outro bem em substituição da penhora ou pagar o débito trabalhista integralmente, atualizado e com juros.

Outra hipótese é o STF (Supremo Tribunal Federal) proibir o leilão, já que o imóvel também foi penhorado dentro da ação da Operação Lava Jato que condenou o ex-presidente a 8 anos de prisão por corrupção, sentença da qual ele recorre.

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Entenda a nova ordem de penhora à mansão do ex-presidente da República, Fernando Collor, em Campos do Jordão

A chácara.

Segundo a declaração de bens de Collor apresentada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2022, quando ele foi candidato ao governo de Alagoas, a chácara de Campos do Jordão é o seu patrimônio mais valioso, com valor declarado à época em R$ 4,08 milhões.

Segundo o laudo de avaliação feito pela oficial de justiça, e informado ao juiz alagoano no último dia 8, a área total do imóvel é de 9,7 mil m². A casa principal foi classificada como de “padrão luxo”, tem sete suítes, salão de jogos e adega em uma área total de 735 m².

Além dela, no terreno da chácara ainda há uma outra casa secundária de 91,8 m², também de padrão luxo, e uma quadra de tênis descoberta. Segundo imagens de satélite, é possível ver que a chácara fica dentro de uma área verde na zona rural do município paulista.

De acordo com o documento da Prefeitura de Campos do Jordão anexado ao processo, o imóvel tem um débito de IPTU não pago dos anos de 2018 a 2020. Também não estão quitados os valores referentes ao ano de 2024 de IPTU e taxa do lixo. A dívida total com a prefeitura, somando juros e correções, é de R$ 142,7 mil.

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