Funcionários da GM São José dos Campos entram em estado de greve, após rejeitarem proposta de reajuste salarial. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, o reajuste proposto ficou abaixo da inflação. A proposta ainda retira direitos dos trabalhadores segundo a entidade. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO
A Produção pode ser paralisada na GM São José dos dos Campos a partir do dia 16 de setembro. Uma assembleia com os trabalhadores aconteceu nesta quarta-feira (11/09)
Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pela empresa e aprovaram aviso de greve, nesta quarta-feira (11). A proposta patronal traz reajuste salarial abaixo da inflação e retirada de direitos.
Na última rodada de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, ocorrida na terça-feira (10), a empresa propôs o reajuste salarial de apenas 1,85%, equivalente a 50% do INPC dos últimos 12 meses (3,71%). Além disso, a montadora quer congelar o piso salarial da fábrica.
O Sindicato ainda diz que a montadora americana quer acabar, para todos os trabalhadores, com o direito à estabilidade no emprego para vítimas de lesões e doenças do trabalho. A proposta do sindicato inclui aumento real de salário e manutenção dos direitos trabalhistas.
“Ao apresentar essa proposta extremamente rebaixada, a GM desrespeita os trabalhadores. Os metalúrgicos da fábrica têm histórico de luta e organização. Não iremos engolir essa afronta”, afirma o presidente em exercício do Sindicato, Valmir Mariano.
A planta da GM em São José dos Campos possui cerca de 3.250 trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer.
*Foto de Capa: Roosevelt Cássio/Sindimetal
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