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Manifestação em São José dos Campos pede Justiça para Moïse

Manifestação em São José dos Campos pede Justiça para Moïse
Foto: Sindicato dos Metalúrgicos

Manifestação em São José dos Campos pede Justiça para Moïse, morto em 24 de janeiro por agressores em um quiosque, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Durante aproximadamente duas horas e meia, na manhã deste sábado (05/02), sindicalistas, centrais, partidos e organizações do movimento negro fizeram um ato contra o racismo e pediram justiça para o trabalhador congolês, Moïse Mugenyi Kabagambe, que foi espancado até a morte por cobrar R$ 200,00, referentes a dois dias de trabalho.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a CSP Conlutas também marcaram presença na manifestação que aconteceu na Praça do Sapo e também no calçadão da rua XV.

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Em São José, Luís Carlos Prates, o “Mancha” que é trabalhador da GM e membro da coordenação da CSP Conlutas, central sindical da qual o Sindicato dos Metalúrgicos é filiado ressaltou que o racismo é parte do capitalismo. “De norte a sul do País estão ocorrendo manifestações hoje pedindo justiça por Moïse. A nossa luta para acabar com o racismo é uma luta contra o sistema capitalista. Para construir uma sociedade mais justa e sem racismo precisamos da unidade de toda a classe trabalhadora e do povo pobre do nosso pais.

Manifestação em São José dos Campos pede Justiça para Moïse
Foto: Sindicato dos Metalúrgicos

“O Brasil mantém uma política de extermínio do povo negro. Assim como os negros brasileiros, os refugiados africanos também sofrem severamente com a violência, o preconceito e a precarização do trabalho. Os responsáveis pela morte de Moïse têm de ser punidos. Também tem de ser punida qualquer atitude racista em nosso país, que é tão conivente com esse tipo de crime. Temos uma dívida histórica com os africanos, e não é com racismo que iremos pagar. Justiça para Moïse”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.

Outras cidades do Brasil também tiveram ações para cobrar uma posição da Justiça em relação ao assassinato de Moïse, que veio refugiado para o Brasil. Foram registrados atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador.

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