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Recepcionista de faculdade de Pinda é encontrada morta em ribeirão de Guaratinguetá; Polícia investiga homicídio

O corpo de uma mulher foi encontrado em um ribeirão sob uma ponte na Estrada da Água Branca, no bairro Pedrinha, em Guaratinguetá. A vítima, Marcia Regina da Conceição, apresentava perfurações no pescoço causadas por arma branca. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio e busca identificar suspeitos. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

O que se sabe sobre o homicídio da recepcionista?

De acordo com a Polícia Civil, o corpo foi encontrado na noite desta terça-feira (18/03), por volta das 18h30. Marcia vestia calça jeans e blusa azul. Havia marcas de sangue sobre a ponte, indicando que o corpo pode ter sido arremessado ao ribeirão após a agressão.

Investigação e primeiros atendimentos

A Polícia Militar foi acionada e isolou o local para preservação da cena do crime. Equipes do Instituto de Criminalística e do Corpo de Bombeiros compareceram à área para resgatar o corpo e iniciar a perícia.

A escrivã da Polícia Civil, que acompanhou os trabalhos periciais, relatou que não havia testemunhas no momento do crime. “Foi uma noite chuvosa e a região é erma, o que dificultou a localização de possíveis testemunhas”, afirmou.

A ausência de energia elétrica no plantão policial de Guaratinguetá levou a equipe a registrar a ocorrência na cidade de Lorena. Além disso, os telefones da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) estavam inoperantes devido à falta de eletricidade, dificultando a comunicação entre as equipes.

Identificação da recepcionista e depoimento de familiares

Na manhã desta quarta (19), um homem compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) e reconheceu o corpo como sendo de sua irmã. Segundo ele, a vítima era recepcionista de uma faculdade em Pindamonhangaba e moradora do bairro Vale das Acácias, Distrito de Moreira César, em Pinda, e foi vista pela última vez ao sair do trabalho na noite de 17 de março, por volta das 22h24.

Ela costumava pegar um ônibus para casa, mas não chegou ao destino naquela noite. O filho da vítima recebeu uma mensagem do celular da mãe por volta das 00h28, informando que ela chegaria tarde. No entanto, ele estranhou a escrita da mensagem, pois não condizia com o padrão habitual de sua mãe.

A família iniciou buscas no dia seguinte, 18 de março, e tentou registrar um boletim de ocorrência. Como a delegacia já estava fechada, acionaram a Polícia Militar pelo telefone 190.

Principais linhas de investigação

A Polícia Civil analisa algumas hipóteses para esclarecer o caso:

  • A vítima mantinha um relacionamento com um homem que afirmou não ter tido contato com ela no dia do desaparecimento.
  • A análise da mensagem enviada ao filho levanta suspeitas de que tenha sido escrita por outra pessoa.
  • Marcas de sangue na ponte sugerem que a vítima foi atacada antes de ser jogada no ribeirão.
  • O local é de difícil acesso e pouco movimentado à noite, o que dificulta a obtenção de testemunhas.

A polícia já solicitou a quebra de sigilo telefônico da vítima para rastrear seus últimos contatos e mensagens.

Próximos passos da investigação sobre a morte da recepcionista

Os investigadores aguardam o resultado da perícia para determinar:

  • A hora exata da morte;
  • Se houve luta corporal;
  • Se a vítima sofreu outros tipos de agressão antes de ser jogada no ribeirão.

A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque-Denúncia (181) e que qualquer informação sobre o caso pode ser crucial para o andamento das investigações.

Recepcionista

Como funciona o Disque-Denúncia 181?

  1. Ligação gratuita – Qualquer pessoa pode ligar para o número 181, de qualquer telefone fixo ou celular, sem custos.
  2. Atendimento especializado – A denúncia é recebida por atendentes treinados para coletar informações detalhadas sobre o crime.
  3. Sigilo garantido – O denunciante não precisa se identificar e nenhuma informação pessoal é solicitada.
  4. Encaminhamento da denúncia – Após o registro, as informações são analisadas e encaminhadas para as autoridades competentes, como Polícia Civil, Militar ou outros órgãos de segurança.
  5. Acompanhamento das investigações – Em alguns casos, o denunciante pode acompanhar o andamento da denúncia por meio de um código gerado no momento da ligação.

Que tipos de crimes podem ser denunciados?

O Disque-Denúncia 181 recebe informações sobre diversos tipos de crimes, como:

  • Tráfico de drogas
  • Homicídios e crimes violentos
  • Estelionato e golpes
  • Corrupção
  • Foragidos da justiça
  • Crimes ambientais
  • Exploração infantil e violência doméstica
  • Furtos e roubos

Posso denunciar pela internet?

Sim, o serviço também está disponível online pelo site www.webdenuncia.org.br. A plataforma permite o envio de informações detalhadas, inclusive com anexos, como fotos e vídeos.

Qual a diferença entre o 181 e o 190?

  • O 190 é o telefone da Polícia Militar para emergências e deve ser usado quando o crime estiver acontecendo no momento.
  • O 181 é para denúncias sigilosas sobre crimes já ocorridos ou planejados, ajudando nas investigações.

O serviço é um dos principais canais de colaboração entre a população e as forças de segurança, auxiliando na resolução de crimes e na captura de criminosos.

Perguntas frequentes

1. O que se sabe sobre a vítima?
Ela era recepcionista de uma faculdade em Pindamonhangaba e foi vista pela última vez saindo do trabalho na noite de 17 de março.

2. Como o corpo foi encontrado?
A vítima foi localizada em um ribeirão, sob uma ponte na Estrada da Água Branca, com ferimentos no pescoço.

3. O que indicam as primeiras investigações?
Há indícios de que o corpo foi jogado no ribeirão após a agressão. A polícia investiga um possível envolvimento de terceiros.

4. O que está sendo feito para encontrar os responsáveis?
A Polícia Civil está analisando registros telefônicos, ouvindo testemunhas e aguardando laudos periciais.

5. Como denunciar informações sobre o caso?
Denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque-Denúncia no telefone 181.