Subsídio do transporte público em São José dos Campos deve chegar a R$ 40 milhões. O valor já é desembolsado atualmente, de acordo com o prefeito Felício Ramuth.
A prefeitura trata o assunto como pagamento complementar, que já foi realizado pela administração pública no fim do ano passado para garantir a renda de motoristas e trabalhadores, uma vez que o prefeito disse que não haveria condições de as empresas assumirem essa fatia. Em 2021, os valores do subsídio do transporte público foram da ordem de R$ 30 a 40 milhões.
No novo modelo de transporte público, apresentado pela prefeitura na manhã desta quinta-feira (03/03), ” o que vai existir é o subsídio na contratação da operação que será feita pela Prefeitura”, explicou Ramuth.
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Valor da Tarifa com o subsídio do transporte público?
O Secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Guimarães, foi questionado a respeito da redução do valor da tarifa, uma vez que o transporte será subsidiado e os ônibus serão elétricos, o que demanda menor gasto com combustível. “A ideia é que a tarifa seja mais acessível. Ela está congelada desde 2020”, ponderou Guimarães.
Atualmente, o valor da tarifa é de R$ 4,50 para quem usa bilhete único e a expectativa é de que pelo esse valor seja mantido, segundo o Secretário de Mobilidade Urbana.
O prazo para a entrega dos ônibus vai ser de cinco meses, segundo Guimarães.
Quem vai operar o transporte público em São José dos Campos?
A operação do transporte público na cidade será de responsabilidade da Urbam (Urbanizadora Municipal), que no passado já fez a gestão do transporte coletivo em São José dos Campos. A autarquia municipal, agora, vai contratar duas empresas para operacionalizar a frota.
Ao todo, a prefeitura vai alugar, por meio da Urbam, de 350 a 437 veículos do tipo Padron, o modelo mais comum utilizado atualmente. Os ônibus precisam ter climatização e serem zero quilômetro. Todos os veículos da frota serão elétricos.
O que diz o Sindicato dos Condutores?
O Sindicato dos condutores do Vale do Paraíba vai discutir as propostas da prefeitura com a categoria. O diretor da associação, Zé Carlos, disse que a Prefeitura nunca está aberta ao diálogo e que é necessário dentro da estrutura apresentada saber como vai ficar a situação de 1.500 trabalhadores, uma vez que os cobradores deixam de existir a partir do começo da operação do novo modelo de transporte urbano em São José.
O sindicato defende que a convenção coletiva seja mantida para não haver prejuízo à categoria.
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