Greve em fábrica de Caçapava tem troca de socos e agressões na manhã desta terça-feira (25). O clima esquentou no momento em que os sindicalistas faziam piquete na porta da Adezan, empresa de logística e embalagens, que fica no bairro de Piedade. O sindicato quer o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no valor de R$ 4 mil e reivindica 10% de aumento salarial.
Pelas imagens é possível observar que os funcionários chegam para o trabalho e muitos param para ouvir o posicionamento e a orientação do Sindicato. No vídeo dá para ouvir que o sindicalista diz ao microfone: “A chefaiada (chefes) pode entrar”. Neste momento, um homem que está próximo ao portão de entrada da empresa dá início a uma briga generalizada, mas o motivo não fica claro.
Após chutes, pontapés, agressões entre trabalhadores e sindicalistas e o acompanhamento da Polícia Militar, os ânimos se acalmam. Não houve registro de boletim de ocorrência e a greve continua. A pauta de reivindicação apresentada pelo sindicato tem ao menos 12 pontos:
- Participação nos Lucros e Resultados no valor de R$ 4 mil;
- Aumento Salarial de 10%;
- Cartão-alimentação no valor de R$ 200 e transporte para entregar a cesta básica nas casas;
- Descontar simbolicamente apenas R$ 20 do transporte fornecido pela empresa:
- Fim do banco de horas;
- Incluir os familiares dependentes no convênio médico;
- Fim dos desvios de função e criação de um Plano de Cargos e Salários na empresa;
- Melhorar a qualidade e quantidade de comida servida na empresa;
- Negociar os dias pontes, garantindo as folgas para todos e não apenas o pessoal do administrativo;
- Fim do assédio moral;
- Melhorar as condições de trabalho para evitar que continuem ocorrendo os gravíssimos acidentes na empresa;
- Parar de impedir os trabalhadores de usarem o banheiro e deixar o vestiário aberto;
Antônio Oliveira de Barros, o Macapá, coordenador da CSP Conlutas, disse que a briga foi iniciada por um “funcionário ligado a chefia, que partiu para agressão de forma covarde e violenta contra os trabalhadores que estavam no piquete de convencimento. Nós exigimos que fosse feita a qualificação deste agressor covarde e sequer isso a Polícia Militar fez”, frisou o sindicalista à reportagem.
Nós fizemos contato com a empresa e ainda não tivemos respostas. A matéria será atualizada caso haja manifestação.
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