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Professora é espancada pelo marido em Jacareí e só sobrevive por se fingir de morta

Professora é espancada pelo marido em Jacareí e só sobrevive por se fingir de morta. O caso foi revelado pelo portal G1 e o crime aconteceu no dia 04 de setembro, pelo bairro Jardim Maria Amélia. No momento da agressão, ela estava em casa com o esposo e o filho, de sete anos. A mulher tem 30 anos e disse à publicação que “se eu não tivesse me fingido de morta, eu não estaria viva. Ele só parou de me espancar, porque tinha certeza de que eu tinha morrido. Foi uma clara tentativa de feminicídio”, contou.

A professora relatou que foi esmurrada na cabeça e no rosto e teve o nariz quebrado. Além disso, o rosto ficou tão inchado que ela não conseguia abrir os olhos. A vítima teve a medida protetiva concedida pela Justiça. O marido, de 35 anos, já havia cumprido pena, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, por tráfico de drogas e há um ano ganhou a progressão do regime e cumpre pena no regime aberto.

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 A agressão

A agressão aconteceu porque a mulher teria falado para o marido urinar no banheiro e não no guarda-roupa. “Ele acordou fora de si, estava fazendo xixi no guarda-roupa e eu só falei pra ele ir ao banheiro. Quando disse isso ele ficou violento e começou com as agressões, me dando socos e chutes no rosto”, relatou ao G1.

O filho do casal presenciou toda a agressão e a mulher revelou que quando o marido foi para o quarto dormir, ela com muito esforço conseguiu ir à casa da vizinha para pedir ajuda, quando foi levada para o hospital, onde ficou internada por cerca de 15 dias. Mesmo depois do período na unidade hospitalar, ela ainda tem hematomas por todo o corpo.

A mulher registrou o boletim de ocorrência, mas o caso foi registrado como lesão corporal e não tentativa de feminicídio, o que ela tenta mudar com auxílio de advogados.

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Justiça

A justiça concedeu à mulher a medida protetiva e o homem está proibido de se aproximar dela por 100 metros. A mulher está escondida e com sequelas emocionais. Não consegue dormir e tem medo. O agressor está solto. O Ministério Público disse que aguarda a intimação do marido e a conclusão do inquérito na delegacia da mulher. A vítima já representou pela prisão do suspeito.

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