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Boletim de Ocorrência: médica da FUSAM recusa-se a atender bebê, de 05 meses, com pai e mãe juntos na consulta

Um boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Caçapava na manhã desta quinta-feira (26/06) relata que uma médica da FUSAM se recusou a atender um bebê, de 05 meses, com pai e mãe juntos na consulta. A justificativa da profissional teria sido o cumprimento de uma norma interna que permitiria apenas um acompanhante por paciente no consultório. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP

Família procurava atendimento urgente para bebê

De acordo com o relato do pai da criança, o casal levou o bebê ao pronto-socorro da Fundação de Saúde e Assistência do Município de Caçapava (FUSAM), na Avenida Doutor Pereira de Mattos, por volta das 21h, desta quarta (25), em razão de problemas de saúde que preocupavam a família.

Na entrada da unidade, a recepção teria autorizado a entrada dos dois responsáveis com o bebê — que estava em um bebê conforto — por se tratar de uma criança de colo.

No entanto, ao chegar ao consultório da médica, o pai foi informado que apenas um acompanhante poderia permanecer durante o atendimento.

Médica teria se negado a atender com os dois responsáveis presentes

O pai relatou que, ao ser solicitado pela profissional a se retirar, colocou o bebê conforto com a criança sobre uma maca, ao lado da mãe, e se dirigiu para fora da sala. Mesmo assim, segundo o boletim, a médica da FUSAM se recusou a atender o bebê, exigindo que o pai fosse até a recepção da unidade, em vez de aguardar do lado de fora da porta do consultório.

Ainda conforme o registro, a recepção teria confirmado à médica que a entrada do casal havia sido autorizada. Mesmo assim, a profissional insistiu que o atendimento só ocorreria caso o pai se afastasse completamente da área da consulta.

Diante da situação, o pai decidiu retirar o filho da unidade e registrar o boletim de ocorrência, alegando que o bebê acabou sem receber atendimento médico.

Onde aconteceu

  • Unidade: FUSAM (Fundação de Saúde e Assistência do Município de Caçapava)

  • Endereço: Av. Doutor Pereira de Mattos, nº 63 – Centro – Caçapava/SP

  • Data e hora: 25 de junho de 2025, por volta de 21h

Caso será investigado

O caso foi registrado e encaminhado para investigação. Até o momento, não há registro de responsabilização criminal, mas o boletim de ocorrência foi formalizado e as partes deverão ser ouvidas.

A FUSAM ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido, e não há confirmação se a médica permanece em plantão.

O que dizem as normas sobre acompanhantes de menores

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é direito da criança ser acompanhada por seus responsáveis em atendimentos médicos e hospitalares. A restrição ao número de acompanhantes pode ocorrer por motivos técnicos ou de segurança, mas deve considerar a necessidade emocional e legal da criança, especialmente em situações emergenciais ou com pacientes de pouca idade.

O caso reacende o debate sobre a humanização do atendimento pediátrico, especialmente em serviços públicos de urgência.

Como denunciar situações semelhantes

Em casos em que o paciente — especialmente crianças — seja privado de atendimento médico de forma indevida, é possível registrar denúncia nos seguintes canais:

  • 📞 Disque Saúde (Ministério da Saúde): 136

  • 📱 Ouvidoria do SUS: www.ouvidoriasus.saude.gov.br

  • 🚨 Delegacia de Polícia: 190 ou presencialmente

Além disso, casos como este podem ser denunciados ao Ministério Público Estadual e aos conselhos profissionais (CRM).

Outro lado

O Vale 360 News cobrou uma posição da Prefeitura a respeito do atendimento da médica e, por meio de nota, afirmou que a ouvidoria foi acionada e solicitou que o pai comparecesse ao local para prestar queixa. Leia a nota.

“A administração do hospital informa que, ao tomar conhecimento dos fatos, imediatamente acionou o setor de Ouvidoria e solicitou que o pai comparecesse para relatar a queixa. O pai compareceu hoje ao setor de Ouvidoria e, em decorrência da queixa apresentada, será aberto um processo administrativo para apurar as responsabilidades relativas ao colaborador concursado envolvido”.

médica da FUSAM se recusa a atender bebê

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