Apreensão de drogas em Pinda: Polícia Civil estoura 'casa bomba' e busca foragido | VALE 360 NEWS - NOTÍCIAS DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE

A Polícia Civil fez grande apreensão de drogas em Pinda ao estourar uma ‘casa bomba’ localizada na Rua Luís Cláudio César, no Conjunto Residencial Araretama. A ação foi realizada, por volta de 11h, após uma investigação que indicava armazenamento de entorpecentes no local. O suspeito, que já era monitorado, é considerado foragido da Justiça. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

O que é uma ‘casa bomba’?

O termo ‘casa bomba’ é utilizado para designar imóveis utilizados por organizações criminosas para armazenar e distribuir drogas em larga escala. Esses locais costumam funcionar como centrais de abastecimento para outros pontos de venda e podem conter grandes quantidades de entorpecentes, documentos falsificados e armas. A polícia intensifica investigações para desmantelar esses espaços e reduzir a circulação de drogas na região.

Como foi feita a apreensão de drogas em Pinda?

A operação teve início após a equipe de inteligência da polícia civil de Taubaté receber informações sobre a possível localização de um indivíduo vinculado a uma organização criminosa. Ele era apontado como responsável pelo armazenamento e distribuição de entorpecentes na região.

Com base nas denúncias, os policiais realizaram vigilância no endereço e identificaram intensa movimentação de pessoas no local. Durante a abordagem, uma testemunha residente no pavimento superior reconheceu o investigado e confirmou que ele utilizava o imóvel no térreo como residência.

Os policiais sentiram um forte odor de substâncias entorpecentes vindo do interior da casa e, ao observarem que a porta estava aberta, entraram no imóvel e encontraram grande quantidade de drogas armazenadas dentro de sacolas plásticas.

Drogas e objetos apreendidos

Durante a ação, os policiais apreenderam:

500 pedras de crack, embaladas para comercialização;
600 pinos de cocaína;
900 pinos de maconha;
200 porções de maconha embaladas para venda;
3.935 papelotes de cocaína;
Um telefone celular, de cor preta e com visor danificado;
Um rádio comunicador tipo HT;
Três cadernos e folhas avulsas com anotações sobre movimentação de entorpecentes;
Um receituário do SUS e um alvará de soltura em nome do investigado.

O material foi lacrado e enviado para análise pericial, a fim de confirmar a composição química das substâncias apreendidas e verificar se os documentos encontrados possuem alguma relação com atividades criminosas.

Foto: Polícia Civil

Investigação e busca pelo suspeito

A equipe de inteligência da Polícia Civil monitorava o investigado há algum tempo. Conforme apurado, ele seria membro ativo de uma organização criminosa e teria envolvimento direto no tráfico de drogas na região.

Os moradores próximos informaram que havia grande movimentação no imóvel, com entrada e saída constante de indivíduos, o que levantou suspeitas sobre a prática ilícita.

No momento da operação, o investigado não estava no local e segue foragido. A Polícia Civil realiza diligências para localizá-lo e prendê-lo.

Fundamentação legal da operação

A entrada dos policiais no imóvel foi fundamentada pelo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite o ingresso forçado em domicílio sem mandado judicial quando há flagrante delito, especialmente em crimes de natureza permanente, como o tráfico de drogas.

A justificativa para a ação incluiu:

Denúncias e monitoramento prévio que apontavam movimentação suspeita;
Reconhecimento do investigado por testemunhas;
Constatação de forte odor de drogas no ambiente;
Porta do imóvel aberta, permitindo a visualização de materiais ilícitos;
Flagrante delito, já que o tráfico de drogas é um crime contínuo.

A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia no local e coletar evidências adicionais.

Próximos passos da investigação

Análise dos materiais apreendidos: A perícia verificará a autenticidade das drogas e dos documentos encontrados.
Busca pelo investigado: O suspeito segue foragido e a Polícia Civil continua com as diligências para localizá-lo.
Identificação de possíveis envolvidos: A investigação pode levar a outros suspeitos que tenham ligação com o tráfico na região.

Perguntas Frequentes

O suspeito foi preso?
Não. O investigado não estava no local no momento da operação e segue foragido.

Como a polícia descobriu o armazenamento das drogas?
A investigação foi conduzida pelo setor de inteligência da polícia civil de Taubaté, que identificou movimentação suspeita na residência e recebeu denúncias de populares.

As drogas apreendidas foram encaminhadas para análise?
Sim. O material foi lacrado e enviado para perícia técnica, que determinará a composição e quantidade exata dos entorpecentes.

A operação foi legal?
Sim. A entrada da polícia foi justificada pelo flagrante delito, conforme entendimento do STF sobre crimes permanentes. O reconhecimento do suspeito e a visualização de materiais ilícitos reforçaram a necessidade da ação.

A investigação pode identificar outros suspeitos?
Sim. A análise dos documentos apreendidos e o histórico do investigado podem revelar conexões com outros envolvidos no tráfico de drogas.

O que acontece com as drogas apreendidas?
Após a perícia, os entorpecentes são encaminhados para incineração, seguindo protocolos de segurança da Polícia Civil.

Como denunciar atividades suspeitas?
Denúncias podem ser feitas anonimamente pelo telefone 181 (Disque-Denúncia) ou diretamente na delegacia mais próxima.

Como funciona o Disque-Denúncia 181?

Ligação gratuita – Qualquer pessoa pode ligar para o número 181, de qualquer telefone fixo ou celular, sem custos.
Atendimento especializado – A denúncia é recebida por atendentes treinados para coletar informações detalhadas sobre o crime.
Sigilo garantido – O denunciante não precisa se identificar e nenhuma informação pessoal é solicitada.
Encaminhamento da denúncia – Após o registro, as informações são analisadas e encaminhadas para as autoridades competentes, como Polícia Civil, Militar ou outros órgãos de segurança.
Acompanhamento das investigações – Em alguns casos, o denunciante pode acompanhar o andamento da denúncia por meio de um código gerado no momento da ligação.

Que tipos de crimes podem ser denunciados?

O Disque-Denúncia 181 recebe informações sobre diversos tipos de crimes, como:

Tráfico de drogas
Homicídios e crimes violentos
Estelionato e golpes
Corrupção
Foragidos da justiça
Crimes ambientais
Exploração infantil e violência doméstica
Furtos e roubos

Posso denunciar pela internet?

Sim, o serviço também está disponível online pelo site www.webdenuncia.org.br. A plataforma permite o envio de informações detalhadas, inclusive com anexos, como fotos e vídeos.

Qual a diferença entre o 181 e o 190?

O 190 é o telefone da Polícia Militar para emergências e deve ser usado quando o crime estiver acontecendo no momento.
O 181 é para denúncias sigilosas sobre crimes já ocorridos ou planejados, ajudando nas investigações.

O serviço é um dos principais canais de colaboração entre a população e as forças de segurança, auxiliando na resolução de crimes e na captura de criminosos.