A Sabesp alegou que a água fornecida em São Jose dos Campos está “dentro dos padrões de potabilidade e atende aos parâmetros previstos pelo Ministério da Saúde” e que não há risco à saúde dos consumidores, embora munícipes tenham relatado sentir água com gosto e cheiro de cloro em São José. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP
Há relatos de alteração na água fornecida nos bairros Vale do Sol, Parque Santa Rita, Monterey, Jardim Santa Hermínia, Vila Ema, Jardim São Dimas e Santana, entre outros. Na Vila Adyana, por exemplo, a água tem cheiro e gosto de óleo. Moradores de outros locais dizem que cheira a gás. “Está com cheiro de gás. Até pensei que meu gás estivesse ligado, mas era a água”, disse moradora.
A reportagem de OVALE solicitou explicação da Sabesp, que solicitou os endereços das reclamações, embora os casos não sejam pontuais. Sobre os endereços informados pela reportagem, a companhia respondeu que “monitora todas as etapas do sistema de abastecimento de forma contínua e sistemática, desde o manancial, passando pelas estações de tratamento, redes de distribuição, até o cavalete na entrada dos imóveis dos clientes. Os dados são enviados ao Siságua, sistema do Ministério da Saúde”.
A Sabesp acrescentou que, em determinados períodos, “é possível que aconteçam ajustes no sistema de tratamento para se adequar à situação do manancial. O tratamento garante a qualidade da água que é destinada ao abastecimento”.
Procon é acionado
O município também sofre com frequentes interrupções no abastecimento. A companhia atribuiu o problema aos reparos emergenciais e ao consumo elevado, “em razão das altas temperaturas”.
O Procon notificou a Sabesp, que tem 72 horas para que a empresa dê uma resposta a moradores a respeito dos problemas persistentes de abastecimento na cidade. O prazo para a Sabesp se manifestar vence na segunda-feira (20/11) e isso significa dizer que a população pode ficar o feriado sem água. A Prefeitura disse que a Sabesp pode ser multada em caso de infração ao Código de Defesa do Consumidor. O poder público municipal ainda disse que acionou a Arsesp (Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo), que fará uma visita à cidade para fiscalizar a Sabesp. A empresa informou também que as informações solicitadas pelo Procon serão enviadas no prazo solicitado.
A Sabesp dá várias desculpas para a falta de abastecimento de água e cita: furto, vandalismo, queda de energia, onda de calor e manutenções em diversos pontos da cidade. A prefeitura sequer ampara a população nos dias de recorde de calor com carros-pipas.
Para registrar ocorrência, o cliente deve se comunicar com a Sabesp, fornecendo endereço completo do imóvel, e uma equipe fará o atendimento, para avaliação da água no cavalete do imóvel. Solicitações podem ser feitas pelos telefones 0800 055 0195, pelo WhatsApp oficial (11) 3388-8000, ou pela agência pela agenciavirtual.sabesp.com.br.
*Com informações de Ana Lígia Dal Bello/OVale
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