Vítima de bullying, adolescente é agredido por vários colegas em escola de São José dos Campos. Uma grande confusão aconteceu na Escola Estadual Professor Alceu Maynard, no Jardim Motorama, na terça-feira (03/10), por volta de 11h, e envolveu alunos do ensino médio que têm entre 15 e 16 anos. O caso é investigado pela DIJU (Delegacia da Infância e Juventude) da cidade. As informações são da página Ocorrências do Vale e foram confirmadas pelo Vale 360 News. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP
Na ocasião, um adolescente, de 16 anos, parece conversar com uma menina e, repentinamente, é agredido por vários tapas no rosto. Para se defender ele reage e outros meninos chegam para tirar satisfações. A confusão envolve vários alunos e chega aos corredores do estabelecimento de ensino.
A mãe do jovem agredido disse a reportagem, que o filho tem sido vítima de bullyng há algum tempo por ser homossexual e se vestir de forma diferente dos demais garotos. “A escola omitia a situação. Sabia que ele sofria bullying, desde que a gente mudou de bairro esse ano. Nessa escola, ele começou sofrer bullying, preconceito, (sofria) com gangues. As pessoas judiavam dele, xingando com nomes direcionados a opção sexual dele, porque ele é homossexual, e ele também às vezes usa maquiagem, essas coisas para ir para escola. O jeito dele se vestir é diferenciado de outros meninos. Ele tem mais amizades com meninas do que com meninos”, relatou a mãe.
A mãe conta que a escola sempre ligava para informar que o filho estava saindo mais cedo. Ela estava ciente da situação, pois o adolescente recebia ameaças. “Ele saia mais cedo porque sempre falavam de pegar ele na saída e sempre armando casinha. Ele ciente da situação, sempre queria sair antes deles da escola e a diretora era ciente, sempre liberava ele mais cedo. Eles (diretoria) não tomaram nenhuma providência, deixaram passar isso batido durante o ano. Já tem uns cinco, seis meses assim, até eles acreditarem, porque eu sempre incentivei ele a não encostar a mão em ninguém” e caso a pessoa o agredisse, era para ele se defender “e foi isso que ele fez”, diz a mãe indignada com o que aconteceu.
O caso foi registrado na DIJU. No boletim de ocorrência, os policiais militares fizeram contato com a direção, a qual informou que o adolescente agredido sofre perseguição, de três outros colegas, dois garotos (ambos de 15 anos) e uma garota (16 anos), desde o começo do ano. Os policiais ainda constataram pelas imagens mostradas a ales, que a vítima sofreu uma agressão covarde e desproporcional. Na delegacia, as partes foram ouvidas com responsáveis e liberadas. O caso foi registado como ato infracional análogo à lesão corporal.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e aguarda uma posição a respeito do caso.
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