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Primeiro navio de Guerra da Embraer é batizado em Santa Catarina

A Fragata Tamandaré, o primeiro navio de guerra da Embraer, que agora expande sua atuação além da aviação, foi lançada nesta sexta-feira (09/08), no Porto de Itajaí, em Santa Catarina. A embarcação é fruto de uma colaboração entre a Embraer, a Thyssenkrupp Marine Systems e a Atech, que juntas compõem o consórcio Águas Azuis. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ressaltou a importância do projeto para a modernização das Forças Armadas e o fortalecimento da indústria de defesa brasileira. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

Durante a cerimônia, o presidente Lula destacou que a construção das fragatas da classe Tamandaré representa um avanço significativo para o Brasil em termos de tecnologia e soberania nacional. “A indústria de defesa é estratégica em qualquer país. No Brasil, assume importância ainda mais expressiva por gerar inovações e incentivar a pesquisa, permitindo ao setor o controle de um segmento estratégico do ponto de vista geopolítico. Além disso, incentiva o desenvolvimento de outras cadeias produtivas”, afirmou Lula.

A construção das fragatas teve início em setembro de 2022, no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, localizado em Itajaí. O projeto, que envolve a participação significativa da indústria nacional, inclui a transferência de tecnologia, a criação de aproximadamente oito mil empregos diretos e indiretos, além de contribuir para o aumento da arrecadação fiscal e o fortalecimento do poder naval brasileiro.

“É necessário ter soberania na área da defesa para garantir o domínio sobre nossas riquezas naturais, nosso mar e o nosso pré-sal. Do mesmo modo, é preciso ter a soberania no conhecimento, na tecnologia e na capacidade de liderar grandes projetos, para que não fiquemos para trás em relação ao resto do mundo”, acrescentou o presidente.

O Programa das Fragatas Classe Tamandaré é gerido pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Marinha. A parceria entre a Marinha do Brasil e o consórcio Águas Azuis busca não apenas modernizar a frota nacional, mas também abrir portas para futuras exportações de embarcações militares, fortalecendo a balança comercial do país no setor de defesa.

Durante o evento, o navio foi batizado de Tamandaré, em homenagem ao Almirante Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. A previsão é que a fragata seja incorporada à Marinha em 2025, com as outras três embarcações da classe sendo entregues de forma gradual: a Fragata Jerônimo Albuquerque em 2026, a Cunha Moreira em 2027 e a Mariz e Barros em 2028.

As fragatas da classe Tamandaré substituirão navios com mais de 40 anos de operação e serão essenciais para a proteção das águas jurisdicionais brasileiras. O ministro da Defesa, José Mucio, destacou que, nos primeiros sete meses de 2024, as exportações autorizadas pelo Brasil no setor de defesa já superaram o total do ano anterior, alcançando R$ 8,4 bilhões.

“Torço para que seja uma questão de tempo podermos contar com a venda de fragatas da Classe Tamandaré para as nações amigas, contribuindo com a nossa balança comercial nas exportações de produtos de defesa”, disse o ministro.

Com a construção da Fragata Tamandaré, a Embraer amplia seu portfólio de atuação no setor de defesa, consolidando-se como uma das principais empresas do setor no Brasil e no mundo. O projeto, que envolve tanto a inovação quanto a transferência de tecnologia, destaca o papel da indústria nacional na construção de um Brasil mais soberano e tecnologicamente avançado.

navio de Guerra da Embraer
Foto: Ricardo Stuckert / PR

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