Agiota que Alugava Armas para Homicídios e Outros Crimes no Vale do Paraíba é Preso pela Polícia Civil em Taubaté

Histórico e Contexto da Investigação

O homem é egresso do sistema prisional e estava sendo investigado por envolvimento em atividades criminosas, incluindo agiotagem e extorsão. As investigações apontaram que ele possuía diversas armas de fogo, que ele alugava para criminosos cometerem homicídios e outros delitos. As armas eram guardadas na casa de uma mulher, de 59 anos, uma de suas devedoras.

Ação Policial e Cumprimento dos Mandados

Por volta das 6h da manhã, os policiais civis deram início à operação visando cumprir dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Poder Judiciário. Os endereços alvo da operação foram:

• Rua Antônio Vilarta, Barranco, Taubaté
• Rua João Ferreira da Rocha, Parque Aeroporto, Taubaté

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No primeiro endereço, residência da mulher, os policiais civis encontraram cinco armas de fogo, incluindo três pistolas (duas com numeração suprimida) e dois revólveres, além de diversas munições de calibres distintos. A mulher, que chegou ao local durante a operação, admitiu que guardava as armas a mando do homem.

No segundo endereço, residência dele, os policiais civis encontraram diversas anotações indicando atividades de agiotagem, dois celulares e a quantia de R$ 4 mil em espécie. O homem foi preso no local sem oferecer resistência.

Procedimentos e Resultados da Operação

Os policiais civis procederam com a imediata comunicação ao Poder Judiciário sobre o cumprimento dos mandados de busca. Todos os presentes foram ouvidos e as oitivas foram colhidas por meio de gravação audiovisual, conforme determinação hierárquica. O indiciado admitiu a posse das armas e isentou a mulher de qualquer responsabilidade. No entanto, ela afirmou que guardava as armas sob coação dele devido a uma dívida.

Implicações Legais e Decisão Judicial

As armas e munições foram apreendidas e passarão por perícia técnica para detalhamento de sua eficácia e possível uso recente. Diante das evidências, o delegado responsável determinou a prisão em flagrante de Benedito Lucas por posse ou porte de arma de fogo de uso restrito, tipificado no artigo 16, §1º, IV, da Lei 10.826/2003.

A gravidade dos crimes, a reincidência do investigado e o perigo representado pela sua soltura levaram à representação pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. A decisão visa garantir a ordem pública, prevenir a prática de novos delitos e assegurar a credibilidade da justiça.

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