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Anderson Farias (PSD) revela avanços para a concessão do Parque da Cidade; outros parques podem ser concedidos à iniciativa privada em São José dos Campos

O prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), anunciou que a concessão do Parque da Cidade está avançando, com estudos de viabilidade e articulações junto ao Governo do Estado de São Paulo para viabilizar investimentos e transformações significativas no local. Segundo o prefeito, a concessão prevê que o parque permaneça aberto ao público, com melhorias na infraestrutura, incluindo um centro de convenções com capacidade para sediar feiras e eventos de médio porte. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

Estudos de viabilidade para Concessão do Parque da Cidade

Os avanços relacionados à concessão incluem a realização de estudos de viabilidade e reuniões com a Associação do Parque e órgãos gestores responsáveis pelo patrimônio histórico e tombado da área. Anderson destacou o apoio financeiro do Governo do Estado para a reforma e o restauro dos pavilhões da antiga Tecelagem Paraíba, que fazem parte do conjunto arquitetônico do parque.

“Estamos finalizando a parte burocrática e esperamos até março concluir esses processos. Com o apoio do Estado, teremos R$ 100 milhões para viabilizar a reforma dos pavilhões. Isso é essencial para avançarmos com as audiências públicas, a publicação dos editais e, finalmente, a concessão”, explicou o prefeito.

Parque aberto e melhorias estruturais

A concessão não significa privatização, ressaltou Anderson, mas sim um modelo para atrair investimentos que preservem e melhorem o espaço. “Não haverá cobrança de entrada. O parque continuará sendo um local acessível, mas com infraestrutura modernizada e ainda mais atrações”, afirmou.

Entre as melhorias previstas estão o paisagismo do Burle Marx, a valorização da Casa Olívio Gomes e a ampliação da área pública do parque, uma vez que cerca de metade de sua área atual é privada. “Nosso objetivo é transformar todas essas áreas em espaços públicos. Hoje, partes do lago, das trilhas e das margens do Rio Paraíba pertencem a proprietários privados. Queremos consolidar tudo como propriedade pública para oferecer um parque completo à população”, destacou o prefeito.

Centro de convenções e impacto econômico

Uma das principais transformações do Parque da Cidade será a construção de um centro de convenções com 26 mil metros quadrados, que será um dos pilares da concessão. “Esse espaço será fundamental para atrair feiras e eventos de médio porte. Muitos organizadores enfrentam altos custos em São Paulo e buscam alternativas. São José oferece uma localização estratégica, com infraestrutura de transporte, hotelaria e gastronomia”, explicou.

O centro de convenções será integrado à economia local, movimentando restaurantes, bares, hotéis e outros setores de serviços. “Esses eventos impulsionam a economia circular, gerando empregos e renda para a cidade. Além disso, fortalecem o turismo, um segmento com grande potencial em São José”, afirmou Anderson.

Outros parques podem seguir o mesmo modelo

Além do Parque da Cidade, o prefeito mencionou estudos para a concessão de outros parques, como o Alberto Simões e o Vicentina Aranha. O objetivo é aplicar o mesmo modelo de investimento privado para modernizar a infraestrutura e ampliar a oferta de serviços.

“O Alberto Simões, por exemplo, é um parque de esportes radicais que pode ganhar novas pistas e iluminação para funcionar até mais tarde. No caso do Vicentina Aranha, queremos agilizar o restauro dos pavilhões, oferecendo espaços culturais e de lazer de forma mais rápida e eficiente”, explicou.

Planejamento e sustentabilidade

A concessão do Parque da Cidade é parte de um planejamento estratégico maior para integrar São José dos Campos a um cenário de turismo e negócios. Com a conclusão do processo de concessão, prevista para o início de 2025, o parque deve se tornar um dos principais pontos de atração regional, consolidando a cidade como referência em eventos e lazer no Vale do Paraíba.

“A concessão vai além de manter o parque. É uma forma de alavancar nossa economia, valorizar nosso patrimônio histórico e oferecer serviços de qualidade para os moradores e visitantes”, concluiu Anderson Farias.