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Assassino confessa em sessão de terapia homicídio e enterro de homem no quintal da própria casa em Ubatuba

Assassino confessa em sessão de terapia homicídio e enterro de homem no quintal da própria casa em Ubatuba. O crime aconteceu no dia 30 de março, pela Rua Ulisses Silveira Guimarães, Ubatumirim, mas a polícia só foi acionada para investigar o caso nesta quarta-feira (12/04), quando o advogado do psicólogo procurou o delegado, Ricardo Mamede, narrando o que ouviu do cliente (assassino) em uma sessão terapêutica. Na terapia, o paciente confessou o homicídio e disse ter enterrado a vítima em uma cova rasa, no quintal de casa.

Nesta quinta-feira (13), o delegado e o responsável pelo setor de homicídios da delegacia de Ubatuba organizaram uma diligência ao local dos fatos para melhor apurar o ocorrido. No imóvel, eles foram recebidos pelo advogado e pelo suspeito. Na ocasião, o indiciado relatou como foi a dinâmica do crime, bem como onde estava enterrado o corpo da vítima, que foi localizado após escavação e estava em avançado estado de decomposição.

Ao ser questionado sobre a motivação do crime, autor disse que faz tratamento psiquiátrico e que desde adolescência tinha o desejo de matar. O boletim de ocorrência aponta que o suspeito contou que matava animais, como cachorros, gatos e coelhos e sentia um prazer quase que orgástico ao realizar tais atos. Ele ainda afirmou na oitiva que desejava muito fazer isso com um ser humano e já até havia tentado cometer o ato com uma prostituta, tempos antes, porém não conseguiu concretizar o ato.

O crime

O crime aconteceu depois que o autor convidou a vítima para fumar maconha no dia 30 de março e assim que entraram na suíte, onde o indiciado residia, consumiram a droga e depois o assassino convidou o homem para fazer uma demonstração de um golpe de jiu-jitsu, chamado “mata-leão”. Ele disse ter combinado que primeiro sofreria e depois aplicaria o golpe. Quando aplicou o golpe, o colega desmaiou.

Com a vítima desacordada, ele pegou uma faca de cozinha e cravou nas costas do colega, depois o agrediu na cabeça com um pedaço de madeira e com uma barra de ferro. Por fim, cortou a veia jugular até a morte. Disse ainda que deixou o local e retornou um dia e meio depois, tendo dormido ao lado do corpo, mas durante a madrugada cavou uma cova rasa para enterrá-lo no quintal, visto que o cheiro estava muito forte.

Após enterrá-lo, limpou a suíte e deixou o imóvel, uma vez que se sentiu ameaçado, visto que amigos da vítima suspeitavam dele e diziam que iriam agredi-lo, pois o questionavam sobre o paradeiro do colega.

A polícia relata que o assassino não demonstrou sentimentos, ou arrependimento, em nenhum momento durante a diligência e ainda apontou para os peritos em qual parte do corpo estava a cravada a faca que utilizou para matar o colega.

O delegado solicitou à Justiça a prisão preventiva dele, que deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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