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Pais de alunos da área rural reclamam de mudança escolar para unidade a até 30 km de distância em Taubaté

Pais de alunos da área rural da Estrada Municipal Sete Voltas, em Taubaté, estão insatisfeitos com a transferência de seus filhos do Ensino Fundamental para o Ensino Médio na Escola Estadual Gentil de Moura, localizada a até 30 quilômetros de suas residências. A mudança foi implementada, pelo Governo do Estado, a partir de 2025 para alunos fo 1° ano Escola Municipal José Marcondes de Moura para o Ensino Médio. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

De acordo com o Governo do Estado, os 28 alunos afetados terão transporte custeado para a nova escola. A assessoria de imprensa informou que as famílias que não concordarem com a transferência podem solicitar realocação para outra unidade. No entanto, a Gentil de Moura é a escola mais próxima disponível.

Pais relatam que a mudança traz dificuldades, como o risco em estradas rurais perigosas e a travessia do Rio Una, que frequentemente transborda e isola a região. Eles também apontam que a distância compromete o acesso às aulas em tempo integral e aumenta o risco de evasão escolar.

Vanessa Pires, mãe de um aluno, afirmou que há alternativas mais próximas que poderiam ser usadas, como a escola do Pouso Frio, recentemente reformada, ou a antiga escola do Monjolinho. “São prédios que estão abandonados, mas poderiam ser aproveitados para manter nossos filhos na área rural, perto de casa e em segurança”, disse.

Outra mãe, Viviane Cristina, reforçou a preocupação com a segurança e o impacto da decisão na rotina das crianças. “São crianças menores, enfrentando até 45 quilômetros diariamente em uma estrada perigosa. O que faremos se o rio encher ou se não conseguirem voltar para casa? Não podemos aceitar essa situação.”

Os pais solicitam que as autoridades municipais e estaduais considerem alternativas para que os alunos permaneçam na área rural, evitando deslocamentos extensos e perigosos. As aulas estão previstas para começar na próxima semana, aumentando a urgência de uma solução.

A reportagem fez contato com a Prefeitura de Taubaté que em um primeiro momento manifestou-se por meio de nota e disse que está “dentro das possibilidade verificando meios para ajudar estes alunos, visto que o ensino médio é de responsabilidade do Estado”.

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