São José dos Campos despenca 17 posições no ranking de competitividade dos municípios na gestão Anderson Farias (PSD). O ranking 2023 jogou a “cidade mais inteligente do Brasil” da 25ª para 42ª posição na lista composta por 410 cidades. O levantamento apresenta os resultados detalhados de cidades com mais de 80 mil habitantes. O ranking se baseia em 65 indicadores, distribuídos em 13 pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública das cidades brasileiras. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP
A gestão Farias é mal avaliada nos seguintes critérios: Acesso à saúde (224ª posição), funcionamento da máquina pública (213ª), telecomunicações (207ª), inserção econômica (190ª), meio ambiente (160ª) e capital humano (141ª). Já a boa avaliação decorre dos seguintes potenciais do município: Qualidade da educação (15ª), inovação e dinamismo econômico (27ª), qualidade da saúde (34ª), sustentabilidade fiscal (44ª),segurança (90ª), acesso à educação (92ª) e saneamento (114ª).
Em um dos pontos mais cobrados da gestão Farias, que é a transparência municipal, a cidade de São José dos Campos com toda a tecnologia que joga a favor do município, ocupa apenas a modesta 294ª posição entre os 410 entres federativos avaliados.
Na região Metropolitana do Vale do Paraíba, entre os 10 municípios avaliados, São José dos Campos teve a melhor colocação, seguido por São Sebastião (51ª posição), Lorena (63ª), Caraguatatuba (64ª), Jacareí (71ª), Taubaté (80ª), Caçapava (127ª), Guaratinguetá (154ª) e Ubatuba (179ª).
A Prefeitura de São José dos Campos foi procurada para comentar a queda de posições no ranking, mas até o momento não se posicionou.
O ranking
Foram adotados quatro critérios de ponderação dos indicadores do ranking:
I) Penalização de redundância: foram penalizados com redução do respectivo peso os indicadores que mostraram alta correlação com os demais indicadores do mesmo pilar, a partir de testes de correlação. Tal tratamento possibilitou que fosse incluído no ranking um maior número de indicadores, evitando, ao mesmo tempo, uma maior arbitrariedade na seleção dos indicadores.
II) Penalização de indicadores com grande dispersão: foram penalizados com redução do respectivo peso os indicadores com elevada variância, apurada com base no coeficiente de variação de Person (obtido pela razão entre o desvio padrão e a média). Tal tratamento teve por objetivo evitar uma influência excessivamente elevada dos indicadores de maior dispersão no resultado do respectivo pilar.
III) Bonificação de indicadores com maior carência: foram bonificados com aumento do respectivo peso os indicadores para os quais o desempenho médio das UFs mostrou-se mais desfavorável em relação ao benchmark internacional. Tal tratamento teve por objetivo incentivar os gestores públicos a priorizarem políticas públicas voltadas ao avanço dos indicadores nos quais os Estados brasileiros mostram maior carência.
IV) Avaliação de especialistas: por fim, a metodologia previa ainda o uso, em caráter parcimonioso, do chamado critério normativo, bastante utilizado em outros rankings e na literatura (CHOWDHURY e SQUIRE, 2006; DECANQ e LUGO, 2008 16 ). Foram consultados especialistas das diversas áreas para avaliarem se os pesos atribuídos se mostravam consistentes, tendo em vista a vasta experiência deles no estudo destas áreas.
*Foto de Capa: Claudio Ribeiro/PMSJC
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