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Veja a relação: 12 veículos, sendo oito de luxo, são aprendidos pela Polícia Civil em ação contra desmanches ilegais em Taubaté e São José dos Campos

A Polícia Civil de São Paulo, através do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), realizou nesta quarta-feira a Operação “Colosso Real”, focada no combate a desmanches ilegais e crimes relacionados, nas cidades de Taubaté, São José dos Campos, Jacareí, Igaratá e Mogi das Cruzes. A operação resultou na apreensão de 12 veículos, sendo nove pertencentes aos investigados e três encontrados em desmanches clandestinos. Entre os veículos apreendidos estão modelos de luxo, como BMW, Camaro e Hilux. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

Veículos apreendidos com os investigados:

  • BMW 320
  • Amarok
  • Fox
  • Camaro
  • Jetta
  • 2 motos BMW 1250
  • 1 moto BMW 1000RR
  • Hilux

Outros três veículos foram apreendidos em desmanches. A operação foi liderada pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da DEIC, com apoio de outras divisões policiais e do Detran/SP, totalizando 54 policiais civis e seis agentes do Detran envolvidos. O objetivo principal foi combater o comércio ilegal de peças automotivas e reduzir os índices de furtos e roubos de veículos no Vale do Paraíba.

Ação e Desdobramentos

A ação cumpriu 22 mandados de busca e apreensão nas cinco cidades mencionadas. De acordo com o delegado responsável pela operação, Diego Amaral, “essa operação visava o desmantelamento de uma quadrilha que movimentou cerca de R$ 3 milhões, com possibilidade de esse valor ser ainda maior, dada a quantidade de bens ostentados pelos investigados e as peças apreendidas sem a devida autorização para comercialização.”

Durante a operação, além dos veículos, foram apreendidos aparelhos celulares, computadores, documentos e uma quantia em espécie de R$ 59.850,00. Segundo o delegado Diego Amaral, “esses celulares e documentos agora serão analisados para corroborar as informações já levantadas durante a investigação.” Também foi encontrada uma arma de fogo registrada e apreendidos três veículos com adulteração de sinais identificadores, sendo um deles uma caminhonete clonada.

Investigação dos Desmanches

A operação focou em dois desmanches, ambos localizados em Taubaté. Um dos locais, com 3.000 m², já havia sido lacrado anteriormente pelo Detran por operar sem autorização e por possuir peças sem o selo de rastreabilidade obrigatório. Segundo Diego Amaral, “nossos policiais monitoraram o local e descobriram que ele voltou a operar ilegalmente, e os verdadeiros donos foram identificados.” A investigação revelou que o desmanche movimentava altas quantias de dinheiro, incompatíveis com a renda declarada dos proprietários.

Outro desmanche investigado também foi encontrado operando de forma irregular e sem autorização do Detran. O delegado Diego Amaral destacou que “foram removidas três carretas com peças ilegais, que agora aguardam a decisão judicial para possível perdimento administrativo.”

Monitoramento e Conclusão da Operação

Além dos desmanches, a polícia também monitorou a entrada e saída de veículos suspeitos. Um dos casos mais emblemáticos foi o de uma BMW que foi vista entrando no desmanche e, dias depois, teve queixa de roubo registrada. “Provavelmente foi um crime de fraude de seguro”, apontou o delegado.

Diego Amaral também ressaltou que “até o momento não foram cumpridos mandados de prisão, mas os investigados tiveram seus bens bloqueados e seus veículos de luxo apreendidos por suspeita de terem sido adquiridos com o proveito de crimes.”

A operação é um desdobramento de investigações que começaram no primeiro semestre de 2024 e, segundo o delegado, mais fases podem ser deflagradas conforme novas provas sejam analisadas. A meta é eliminar por completo os desmanches ilegais no Vale do Paraíba.

A operação conjunta com o Detran seguiu com o bloqueio de R$ 3 milhões em bens dos investigados, com foco na receptação qualificada, estelionato e lavagem de dinheiro. “Estamos trabalhando para desarticular essas quadrilhas e garantir mais segurança no comércio de peças usadas na região”, finalizou Diego Amaral.

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