O som mais tradicional de Taubaté está de volta

O som mais tradicional de Taubaté está de volta após quase seis anos. Ouvir a sirene histórica do relógio da CTI (Companhia Têxtil de Taubaté), que desde 1895 faz parte do cenário da cidade voltou ao cotidiano taubateano nesta semana. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP

A sirene, que ecoava quatro vezes ao dia, marcando a hora de entrar para o trabalho, o momento do almoço e o retorno para casa, era não apenas um sinal sonoro para quase 2 mil trabalhadores do período têxtil industrial, que transformou a economia local, mas também tornou-se parte integrante da identidade local. Era o relógio e os sons da sirene que ditavam o ritmo da cidade.

Com o tempo, o prédio da CTI, construído por Félix Guisard, transformou-se em um cartão postal e uma referência para os moradores e visitantes e o som da sirene virou motivo de orgulho. O equipamento, no entanto, deixou de funcionar em 2018, uma vez que o sistema que acionava o som queimou. Agora, com o restauro pronto e realizado pela Prefeitura, o som mais tradicional de Taubaté está de volta.

A restauração não trouxe mudanças no som, que permanece como patrimônio imaterial da cidade, lembrando a todos a importância da história e da tradição que envolvem o relógio da CTI. O som volta a ecoar de segunda a sexta-feira, às 8h, 12h, 14h e 18h.

Além de restaurar a tradição da sirene, a Prefeitura planeja iluminar o relógio, em apoio à campanha “Janeiro Roxo”, que busca conscientizar a respeito da importância do diagnóstico precoce da hanseníase.

 

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