Taubaté tem risco de epidemia de dengue, aponta estudo da Prefeitura. O Controle de Animais Sinantrópicos (CAS), divulgou nesta segunda-feira (03/01) os resultados da Análise de Densidade Larvária (ADL) referente ao mês de janeiro. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO
O Índice de Breteau (IB) atingiu 2,4 pontos, o que significa que foram encontrados 2,4 criadouros com larvas do mosquito Aedes aegypti a cada 200 imóveis analisados. Apesar de ser o menor índice registrado nos últimos seis anos para o primeiro mês do ano, o número permanece acima do nível considerado seguro pelo Ministério da Saúde, que estabelece o limite de 1,0.
Áreas com maior índice de infestação
A pesquisa coletou amostras em 6.000 imóveis distribuídos por dez regiões da cidade. A área 5, que engloba bairros como Bardan, Jardim Gurilândia, Parque Paduan e Vila Olímpia, apresentou o maior índice de infestação, com 4,31. Em seguida, a área 7, que abrange São João, Jardim das Nações, Jardim Maria Augusta e Bom Conselho, registrou um índice de 3,59.
A Secretaria de Saúde reforçou a importância de medidas preventivas, como a eliminação de recipientes que possam acumular água parada. Para ampliar a conscientização da população, a campanha “Você cuida aí, eu cuido aqui, da dengue é o fim” foi lançada e já está em circulação na mídia local e redes sociais.
Casos e investigações
Até o dia 29 de janeiro de 2025, Taubaté registrou 444 notificações de casos suspeitos de dengue. Destes, 30 foram confirmados. A Secretaria de Saúde também investiga um óbito ocorrido em 28 de janeiro, de uma mulher de 86 anos com histórico de doença cardíaca crônica, para verificar possível relação com a doença.
Nos últimos anos, os índices da ADL em janeiro foram superiores ao registrado em 2025, chegando a 6,2 em 2022 e 5,7 em 2023. Mesmo assim, o atual índice de 2,4 ainda coloca Taubaté em situação de alerta para uma possível epidemia.
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