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Vereador de Taubaté é acusado por ex-assessora de tê-la forçado interromper a gravidez

Vereador de Taubaté é acusado por ex-assessora de tê-la forçado interromper a gravidez. O caso envolve o vereador Moisés Luciano Pereira dos Santos, conhecido como Moisés Pirulito. O vereador é acusado pela ex-assessora,  Miriam Laura Nahme Ruiz, e um boletim de ocorrência com solicitação de medida projetiva de urgência foi pedida por ela, na tarde desta terça-feira (30/04), na sede da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) da cidade. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP

O relacionamento entre os dois teria começado em 28 de fevereiro deste ano, quando a mulher, de 32 anos,  o teria procurado na Câmara para falar sobre atendimento na UPA Cecap. Na ocasião,  o vereador a teria convidado para um café em uma padaria da cidade no dia seguinte.

Do café da manhã, teria surgido o convite para que Miriam se tornasse assessora particular de Pirulito na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da saúde na Câmara. Ele é o presidente da Comissão, que ainda está em andamento no legislativo municipal.

Em entrevista ao portal T7News, a assessora disse que o suposto caso de relacionamento com o vereador até 17/03/2024, quando Miriam Ruiz teria sido abordada e ameaçada pela sogra de Moises Pirulito e, ao relatar o episódio para o vereador, teria sofrido ameaça por parte dele. “É melhor você não fazer o BO contra a minha sogra, porque senão a sua situação em Taubaté vai ficar muito difícil”, teria dito Moises Pirulito para Miriam Ruiz sem saber que naquele momento ela já estava grávida.

Ela disse ao portal que depois da gravidez teria sido alvo de diversas ameaças, além de ter sido forçada a interromper a gravidez, tendo, para tanto, recebido dinheiro do vereador para providenciar ao aborto ilegal que resultou em um problema de saúde que fez com que ela buscasse por ajudar no Hospital Municipal Universitário de Taubaté na madrugada do dia 30/04/2024 e registrado Boletim de Ocorrência no dia mesmo com providências para a concessão de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.

O vereador deixou a sessão de Câmara mais cedo nesta terça-feira, depois de que o caso foi registrado na delegacia.  Por meio de nota, Pirulito negou veementemente as acusações e disse que as mesmas têm caráter eleitoreiro.

Nota

“O vereador nega veementemente as acusações de caráter eleitoreiro e afirma que está à disposição da Justiça para todo e qualquer esclarecimento. Reafirma ainda que tem uma conduta baseada em seus valores morais ligados à família e ao respeito”.

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