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Rodrigo Garcia ganha apoio de prefeitos do Vale do Paraíba em inauguração em Caçapava e evita falar de Felício Ramuth

Rodrigo Garcia, vice-governador de São Paulo e pré-candidato nas eleições de outubro ao Palácio dos Bandeirantes, ganha apoio de prefeitos do Vale do Paraíba em Caçapava e evita falar de Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos, que deve ser o pré-candidato do PSD no pleito estadual.

O prefeito de São José dos Campos foi o único das grandes cidades da região a não ter comparecido no evento de inauguração de obras em Caçapava, neste sábado (12/03). No mesmo horário em que Rodrigo Garcia estava cercado de apoiadores em Caçapava, Ramuth inaugurava a Arena de Esportes em São José dos Campos.

 

 

Estiveram presentes no evento Caçapava, Izaias Santana, prefeito de Jacareí, Isael Domingues, de Pindamonhangaba, José Saud, de Taubaté, Luiz Carlos de Siqueira, de Aparecida, e pelo menos outros dez prefeitos de cidades vizinhas.

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 Funcionalismo nas gestões Doria/Rodrigo Garcia x Felício

 

Em ritmo de campanha, os dois políticos têm gestões distintas em relação ao servidores públicos. Enquanto, o governo do Estado de São Paulo, no qual Rodrigo Garcia é vice-governador, enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei que prevê reajustes de 20% para funcionários das áreas da saúde e da segurança e de 10% para os demais servidores do Governo do Estado, além da criação do plano de modernização de carreira dos professores, com reajustes de até 73% para docentes da rede estadual, o governo Felício Ramuth se nega a sentar para conversar com os servidores municipais de São José dos Campos, diz o sindicato.

O Sindicato dos Servidores também disse que a prefeitura se negou a fazer propostas na audiência de conciliação e o mérito da ação que versa sobre a reposição salarial, que chega a 21% no período, será decidido nos tribunais.

A prefeitura e o prefeito, Felício Ramuth, foram convidados a comentar a situação pelo Vale 360 News, porém mais uma vez não responderam as mensagens enviadas pela reportagem.

Na última semana, a gestão Felício Ramuth, sofreu a maior greve recente da história de um gestor de São José dos Campos nos últimos anos. A greve ocorreu porque os servidores cobram reajuste salarial, já concedido pela maioria das prefeituras do Vale do Paraíba aos servidores, e também porque o prefeito joseense quer aprovar na Câmara, a Reforma da Previdência Municipal, mesmo sem a lei completar da reforma ter sido votada pelo Congresso Nacional.

Jacareí e Taubaté, que são prefeituras com instituto de previdência, aguardam o Congresso para decidir o que fazer em relação às previdências municipais.

 

O que disse a prefeitura antes da reunião de conciliação

 

Nesta quinta-feira (10/03), o Secretário de Apoio Jurídico da Prefeitura, Guilherme Beline, atendeu o Vale 360 News e comentou a respeito da greve dos servidores e também foi perguntado se a prefeitura poderia acenar com alguma negociação com o sindicato.

A Prefeitura disse que quando a inflação chegar a 5%, o que pode acontecer entre abril e maio, vai pagar o gatilho. Também disse que vai cumprir a decisão da Justiça, caso ela seja favorável aos servidores.

 

Quais são os próximos passos?

 

Como não houve acordo entre Prefeitura e Sindicato dos Servidores, o Sindicato programa uma assembleia entre os servidores no dia 15 de março, terça-feira da próxima da semana para decidir os rumos da campanha salarial.

Além disso, os servidores esperam uma posição da Justiça a respeito do julgamento do mérito da ação, que cobra a reposição de 21% das perdas salariais desde 2020.

 

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